Análise: afinal, o que se pode esperar do Corinthians depois da Copa do Mundo?

Osmar Loss - Corinthians
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É impressionante a força imediata do resultado no futebol – não só brasileiro, mas mundial.

Osmar Loss, antes da Copa do Mundo, era uma carta que muitos torcedores do Corinthians queriam descartar de seus baralhos por conta dos tropeços nos sete primeiros jogos à frente do time deixado para trás por Fábio Carille: derrotas para Millonarios (pela Libertadores), Internacional, Flamengo e Bahia, além de empates contra Santos e Vitória. A única vitória, magra, havia sido contra o América-MG (em seis pelo Brasileirão). Um desempenho ruim e preocupante.

Mas Osmar Loss e a diretoria tinham um plano que deu certo e renovou a esperança do torcedor: com tempo para trabalhar (desde o dia 25 de junho) e a recuperação de alguns atletas que estavam machucados (Ralf, Renê Júnior, Jadson e Clayson), o time melhorou.

Pedrinho - Corinthians 2 x 2 Cruzeiro
Foto: Gazeta Press

E olha que a parada para a Copa do Mundo trouxe ainda mais golpes: além de Maycon, que já estava negociado com o Shakhtar Donetsk, o time perdeu Sidcley (para o Dínamo de Kiev) e Balbuena (West Ham). Desesperador… Danilo Avelar, para a lateral esquerda, e Jonathas, para o ataque, chegaram.

Em campo, o Corinthians arregaçou as mangas e deu mostras de que pode reagir.

Em três amistosos contra adversários fortes, venceu dois e empatou um. Primeiro, fez 2 a 0 no Cruzeiro, em Belo Horizonte. Depois, 2 a 1 contra o Grêmio, de virada, na Arena Corinthians. E na quarta, novamente em Itaquera e contra o Cruzeiro, buscou um 2 a 2 após sair perdendo por 2 a 0.

Problemas resolvidos? Time remontado e pronto para títulos? Ainda não. Mas Loss terá, pela primeira vez, um ambiente de mais calma e tranquilidade para colocar em prática aquilo que pensa.

Sem desespero, o técnico precisa resolver alguns obstáculos, entre eles:

  • Defensivos: Balbuena fará falta na linha de quatro, o lateral-esquerdo Danilo Avelar está em processo de entrosamento e Ralf se machucou mais uma vez;
  • Ofensivos: o time ainda não achou o centroavante ideal e Jonathas, que ainda não estreou, aparece como melhor opção.
  • Táticos: Loss prefere o 4-2-3-1, mas o time pode fluir melhor no 4-1-4-1.

O time ainda terá o reforço de Fagner que, é bom lembrar, disputiu uma Copa do Mundo como titular da seleção brasileira – reforço que dará consistência defensiva e presença ofensiva.

Dá para sonhar com títulos? Será que é melhor deixar de lado o Brasileirão e focar nas classificações na Libertadores e Copa do Brasil? Ainda é cedo para fazer qualquer projeção deste tipo…

O que se pode concluir com tudo isso que é Loss, como apostou a diretoria, tem condições de conduzir o Corinthians de volta aos bons resultados. É preciso deixá-lo trabalhar.

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