A notícia de quinta-feira sobre a execução de dívida da Caixa pelo financiamento da Arena Corinthians caiu como uma bomba no Parque São Jorge.
Já nesta sexta-feira, 13, o presidente Andrés Sanchez detalhou a situação do estádio corinthiano e a cobrança do banco estatal.
“A gente tinha um acordo com a Caixa, em quatro meses pagava menos, em oito mais. Estamos cumprindo. Se for esse acordo, devemos dois meses. Se for o outro, são cinco meses de atraso”, disse Andrés.
O acordo que o presidente alvinegro se refere se resume a doze pagamentos anuais: 8 de R$ 5,7 milhões de março a outubro e 4 de R$ 2,5 milhões de novembro a fevereiro.
No entanto, segundo Andrés, esse era um acordo apenas verbal com a Caixa Econômica Federal.
Com a mudança de presidente do Brasil, com a entrada de Jair Bolsonaro, a diretoria do banco estatal passou por mudanças.
“É que nem você comprar um carro para pagar em 60 meses e durante o financiamento muda o dono da financeira e ele pede para pagar à vista. É o que aconteceu”, disse Andrés.
“Temos que chamar a Caixa para dizer se vamos responder judicialmente. Essa dívida vamos pagar”, completou.
Acordo assinado com a construtora
Andrés aproveitou a entrevista para levar um documento que comprova que o acordo com a construtura Odebrecht foi registrado.
Dessa forma, a dívida do estádio passaria ser somente com a Caixa/BNDES.
“Na nossa conta, 470 milhões e alguma coisinha. Na conta da Caixa, 520 milhões. O Corinthians só deve isso, que fique claro”, finalizou o presidente corinthiano.