Andrés faz mistério sobre ‘naming rights’ da Arena e diz temer apelidos

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O Corinthians está muito perto de anunciar a venda do nome do seu estádio, os chamados naming rights. À frente da negociação, o ex-presidente Andrés Sanchez garante que o negócio será fechado nos próximos dias e que o nome será guardado em absoluto segredo até o anúncio oficial, que não tem data definida, mas pode ocorrer ainda em novembro.

Questionado durante participação no “Seleção SporTV”, o superintendente do Timão reforçou o desejo de manter o mistério e não quis revelar nem mesmo se a negociação envolve uma empresa brasileira ou internacional.

– Nem meu filho sabe – afirmou.

Sanchez disse que a intenção do clube é fechar o negócio nos próximos dias e então fazer o anúncio oficial, o que, segundo ele, pode acontecer já no próximo jogo do Corinthians em casa, dia 22, contra o São Paulo.

– Está quase, quase fechado. Mas o torcedor pode ficar tranquilo. É uma coisa muito grande, nova no Brasil. Pode ter certeza que nos próximos dias vai fechar, já está bem adiantado – disse.

A grande preocupação da empresa, segundo Sanchez, é o risco de fazer um alto investimento e o nome do estádio “não pegar”. Todo a negociação está sendo feita pelo marketing do clube junto com Sanchez, que aproveitou para pedir a colaboração da imprensa para quando a venda dos naming rights for confirmada.

– O que mais compromete é a internet, a imprensa não falar o nome. Esse é o maior medo do cara que vai pôr o dinheiro: ficar apelidando. As pessoas podem falar o que quiser, mas a mídia, a imprensa, a internet têm que falar o nome, esse é o grande entrave – explicou.

O ex-presidente revelou ainda que uma – das duas empresas que negociam – está mais próxima do acerto, mas destacou que o clube precisa considerar vários aspectos dentro das propostas, como o tempo de contrato – uma prevê 20 anos, outra 15, segundo ele. Sanchez chegou a citar empresas do ramo do varejo e do petróleo, mas posteriormente disse tratar-se de um exemplo, escolhido aleatoriamente.

– Uma empresa de um a 100%, falta 20, e a segunda empresa de um a 100%, falta 40% (…) Tem uma empresa que é um projeto de trabalho, uma empresa de varejo, e uma de petróleo. A de petróleo quer algumas ações específicas, a de varejo quer outras ações muito maiores, onde se pode envolver o sócio e uvir o torcedor como um todo. Em um projeto de uma empresa de petróleo, por exemplo, é outro coisa, ela quer quantas vezes pode fazer evento, que tipo de evento, esse tipo de coisa. O que muda bastante é isso – afirmou.

ENTENDA

A venda dos naming rights da Arena é um projeto antigo do Corinthians. Desde que as obras começaram, em 2011, o clube abriu negociações com diversas empresas, brasileiras e estrangeiras, mas nenhum acordo foi finalizado. Desde o início, a meta do clube era receber R$ 400 milhões pelo período de 20 anos.

O atraso na venda do nome do estádio, aliás, foi um dos fatores que contribuiu para que o preço da Arena se elevasse. Sem esse aporte e com dificuldade para negociar os CIDs da Prefeitura de São Paulo, o fundo que administra o estádio teve de pegar empréstimos e, consequentemente, pagar mais juros. De R$ 985 milhões, a obra chegou a um custo total de mais de R$ 1,2 bilhão.

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