Andrés Sanchez, superintendente de futebol do Corinthians, disse que a cultura do brasileiro no futebol é o principal problema para o clube demorar tanto a fechar um acordo de naming rights para sua nova arena.
“Já era pra ter fechado a mais de dois anos, mas a gente não tem a cultura de colocar nome em arenas novas. Tem a o do Palmeiras, mas muita gente não fala o nome dela, ninguém escreve, e isso dificulta um pouco”, explicou ele em entrevista à Rádio Bandeirantes lembrando do Allianz Parque.
O dirigente disse que apesar de tudo, espera fechar em breve um acordo com uma empresa para dar nome ao estádio do Corinthians. Segundo ele, mesmo com os atrasos, não houve diminuição nas propostas, ao contrário, elas aumentaram, e uma multinacional é quem está mais perto de selar o acordo. Para Andrés, só falta isso para o Corinthians ajustar as contas em relação ao pagamento da sua arena.
“As pessoas fazem as contas erradas. Se fechar logo, vai faltar algo em torno de R$ 200 milhões para serem pagos em 12 anos. A conta só não está fechada por conta disso ainda. Ano que vem vão começar a acontecer shows nos dois estacionamentos da arena, um tem capacidade para 23 mil pessoas e outra para 28 mil. Tudo arrecadado lá vai para o fundo”, disse o ex-presidente do Corinthians.