Arena Corinthians dá início a processo de renovação do gramado

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Após sediar o Monster Jam, a Arena Corinthians teve iniciada na segunda-feira o processo de renovação do gramado, que obrigará a equipe a mandar seus primeiros jogos do Paulistão de 2018 no Pacaembu.

Nesta primeira semana, funcionários da World Sports, empresa responsável pela administração do gramado, iniciaram o processo de limpeza do local, retirando todo o material orgânico.

– A empresa ficará a semana inteira fazendo a limpeza, raspando a grama e fazendo as perfurações. Depois, começamos a semear a grama – explicou Fábio Camara, engenheiro agrônomo responsável pelas obras.

Cerca de 50 sacas de sementes serão usadas na reforma do gramado, algo equivalente a 500 quilos – o material excedente será usado para reparos pontuais ao longo da temporada.

Importadas dos Estados Unidos, as sementes serão plantadas, adubadas e tratadas. De acordo com o engenheiro, as chuvas do período serão benéficas para a consolidação do gramado.

A tendência é que o campo esteja livre para utilização da equipe de futebol em fevereiro. Nas primeiras semanas de janeiro, porém, novas avaliações serão feitas pelos responsáveis.

Com o gramado em obras, o Timão já fará quatro jogos seguidos no Pacaembu: contra Ponte Preta, dia 17 de janeiro; São Caetano, dia 21 (como visitante); Ferroviária, dia 24, e São Paulo, dia 28.

Leia o papo com Fábio Camara:

Já daria para ter jogo em janeiro na Arena?
– Para janeiro, ainda não vai dar. É melhor esperar (a grama) se consolidar bem. Não adianta antecipar e ter um campo sem aquela resistência para aguentar a temporada toda.

A chuva de verão ajuda ou atrapalha esse processo?
– Depois que a gente semear, essa chuva ajuda, faz a grama crescer.

Qual o balanço desse gramado entre 2014 e 2017?
– Foi positivo. Um gramado que exigiu aprendizado de manutenção e uso. Os jogadores mesmo não estavam acostumados, levavam muitos escorregões, mas rapidamente se adaptaram. O Corinthians sempre foi forte jogando na Arena. Essa é uma grama de inverno, de clima frio, então exigiu algumas práticas diferentes das que temos na Vila Belmiro e Pacaembu, por exemplo. Neste momento, ele precisava de renovação, de uma revitalização que é comum em todos os estádios.

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