Capitão do Corinthians na final, Cássio fala do desafio do título: “Muita gente nos dá como zebra”

Cassio - Corinthians
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Cássio pode conquistar neste domingo, contra o Palmeiras, o seu oitavo título em sete temporadas pelo Corinthians – igualando marca de Marcelinho Carioca* e Kleber, assim como o meia Danilo.

Aos 30 anos, o goleiro sabe, porém, que o desafio será complicado pela obrigação da vitória fora de casa, em tarde de torcida única, contra um forte adversário. Por outro lado, entende que conquistar o título sob essas condições pode colocar o elenco na história do Dérbi.

– Na verdade muita gente nos dá como zebra acontecendo isso (o título), né? – questionou.

– Nossa confiança está lá em cima. Dentro de campo é 11 contra 11. Lógico que gosto de ser campeão na nossa casa, na frente da nossa torcida, e infelizmente não pode ter ninguem lá, mas é indiferente se o jogo é na casa do rival. Vamos nos manter concentrados. Com certeza vai estar lotado o estádio, como o nosso estava. A torcida vai empurrá-los, mas estamos concentrados. Se lá é o único lugar que a gente pode ser campeão, é onde a gente vai tentar ser campeão.

Escolhido pela comissão técnica para ser o capitão do Corinthians no domingo, como ocorreu nas conquistas do Paulistão e do Brasileirão do ano passado, ele se apega no histórico recente para motivar seus companheiros.

Em quatro jogos na Arena do Palmeiras, o Timão perdeu um, empatou um e ganhou dois. O último deles em julho do ano passado, no Brasileirão, por 2 a 0, resultado que dá o título ao Corinthians.

– Já fizemos placares que nos dariam o título. Temos total confiança no nosso time, podemos reverter o resultado e sair com o título – projetou o camisa 12.

O goleiro falou ainda sobre o clima tenso entre os dois times e de sua preparação para uma eventual disputa de pênaltis. Se o Timão vencer por um gol de diferença, a decisão será nas penalidades, como ocorreu contra o São Paulo, na semifinal, em noite de brilho do goleiro.

Confira:
Clima tenso no jogo de ida

– Acho que vai permanecer, é clássico, se for ver o histócio dos jogos contra o Palmeiras, sempre tem bastante confusão, brigas e jogadas mais ríspidas. Só que nós precisamos da vitória. Acredito que tenha mais jogo do que foi no primeiro. Pelo fato do Palmeiras entrar com o resultado, pode ter mais catimba pelo lado deles, mas vamos buscar o gol. Vai ser mais jogado que o primeiro.

Chance do oitavo título pelo Corinthians

– É uma coisa legal, fico feliz, mas isso a gente vai lembrar quando parar. Os títulos, as conquistas, os recordes batidos. Vai valer mesmo quando eu me aposentar. No Corinthians, nem dá para se empolgar muito neste sentido. Aqui você pode ser campeão do que for num ano, que no outro a cobrança vai ser a mesma. A gente tem que estar focado e concentrado sempre.

Regularidade

– Acho que vivo momento bom, estamos na final. Meu ano passado foi de retomada após um 2016 não tão bom. Esse ano venho tendo uma regularidade, nem muito abaixo nem muito acima, o importante é isso. No fim das contas, ter regularidade e aparecer em momentos decisivos é legal.

Preparação para pegar pênaltis

– No começo me rotulavam como um goleiro que não pegava pênaltis. Pô, eu fazia um estudo. Chegava na hora eu ia para o canto, e o cara batia no outro (risos). Então acho que tem que ter um pouco de feeling do momento, percepção de jeito que o cara ajeita a bola. Tento estudar o jogador, não gosto de estudar na véspera do jogo, estudo um pouco antes, senão você fica muito nos pênaltis e não se concentra no jogo. Mas tenho visto como o jogador se posiciona. Tem jogador que na corrida mostra se vai bater cruzado ou no outro canto. Tento ver essas pequenas coisas.

Nota da Redação: Marcelinho Carioca tem oito títulos oficiais, mas acrescenta as conquistas do Troféu Ramon de Carranza, em 1996, e da Copa Bandeirantes de 1994, em seu histórico.

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