Carille ainda tem dúvidas para final, mas promete revelar o time no sábado

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Fábio Carille não chegou à Itaquera junto com o ônibus que trouxe a delegação alvinegra para o treino aberto na Arena, marcado para a noite dessa sexta-feira. Fora o ápice da festa de rua, o treinador corintiano atendeu aos jornalistas na sala de imprensa para falar sobre a grande final do Campeonato Paulista, diante do arquirrival Palmeiras, domingo, na casa alviverde.

Para descontrair o ambiente, a primeira pergunta direcionada ao comandante foi feita pelo presidente Andrés Sanches, em tom de ironia. “Quando chega o camisa 9, treinador?”, disse o mandatário, que ao lado do diretor Alessandro Nunes sentou na primeira fileira para acompanhar a entrevista de Carille.

Quando foi para valer, o técnico logo foi questionado sobre a escalação do Corinthians para iniciar o Derby depois da derrota no último sábado por 1 a 0. Apesar de acenar com mudanças durante a semana de treinos no CT Joaquim Grava, Carille não confirmou o time nessa sexta.

“Nossos treinos muitas vezes não são visando só o início do jogo. Eu faria mais um teste hoje, mas vou deixar para amanhã. Vou fazer amanhã mais uma observação no treino fechado, mas o clube vai soltar uma nota dos 11 que vão começar jogando amanhã, por volta de umas 11h. Temos que pensar em um todo, são 90 minutos, por isso testei situações, sim. Já temos situações claras, nesses dias usei para fazer observações até de posicionamento, mas amanhã a gente vai ter a equipe definida”, avisou.

Nos últimos dias, Carille armou uma equipe sem Gabriel, Clayson (este suspenso) e Sheik. O técnico, que não costuma mudar no jogo o que trabalhou nos dias anteriores, testou o time com: Cássio; Fagner, Balbuena, Henrique e Sidcley; Ralf, Maycon, Jadson e Rodriguinho; Matheus Vital e Romero.

A atividade na véspera do clássico será totalmente privada a elenco e comissão técnica. E apesar de certo mistério, Carille admite contar com o retorno de Jadson depois de sete partidas do camisa 10 fora da equipe, mesmo que não seja por toda a final.

“O Rodriguinho sim, sem problemas. O Jadson eu não sei se aguenta o jogo todo, o jogo vai ter de mostrar isso, mas a qualidade técnica e a experiência têm de prevalecer. Se eu tiver ele por 60 minutos em campo em uma condição legal, já vai nos ajudar bastante”, explicou.

Independente dos nomes, o que o torcedor do Corinthians deve esperar é uma equipe jogando dentro de seus padrões, valorizando a disciplina tática e sem afobação, pelo menos até o último terço do jogo, como antecipou o treinador.

“Em jogos assim, clássicos, decisões, toda vantagem, por mínima que seja, é importante. Mas é o mínimo, é um gol de diferença, então, não temos de nos atirar. É fazer um jogo inteligente mesmo, propor o jogo quando estiver com a bola. Se eu tiver que ir para a loucura, só nos minutos finais. Até então é fazer um jogo bastante inteligente lá dentro”.

Além de apostar em Jadson, há uma tendência para que Fábio Carille também oportunize a entrada de Ralf na vaga de Gabriel. No último sábado, vamos lembrar, o veterano Danilo entrou no segundo tempo, depois de Emerson Sheik atuar como titular. O que todos esses atletas têm em comum é a experiência vasta no futebol e a identificação com o clube do Parque São Jorge. E esses fatores serão levados em conta pelo técnico do Corinthians.

“Primeiro, quando a gente monta um time, monta de olho em um resultado, pensando na vitória, na estratégia. Depois, esse detalhe é importante: jogadores muito vitoriosos. Em 2012 era um time muito vitorioso. Alex já tinha sido campeão pelo Inter, Danilo não tem nem o que falar, Chicão com uma história dentro do próprio Corinthians, Alessandro… Nesses momentos pesa, sim, saber jogar. A maioria desse grupo soube lidar com pressões ano passado, o time que sabe suportar isso. Claro que não temos a vantagem hoje, mas temos de ser muito inteligentes e nesse momento isso pode fazer a diferença”, argumentou Carille, sempre em referência aos títulos da Copa Libertadores da América e Mundial há seis anos.

O Corinthians entra em campo domingo, às 16 horas, para disputar o título do Campeonato Paulista contra o Palmeiras com a necessidade de vencer por um gol de diferença, no mínimo, para levar a definição do campeão aos pênaltis. Só um triunfo por dois ou mais gols de diferença dão o título de forma direta a Carille e companhia. O empate é do Palmeiras.

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