Carille elege rival como melhor e revela aflição da mãe com cargo de técnico

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O técnico Fábio Carille está, assim como o Corinthians, a um dia e uma vitória de se tornar campeão brasileiro de 2017, fato que mexe até com a calma personalidade do treinador. Viciado no trabalho, como ele próprio admite, o treinador projeta pouco descanso antes da partida contra o Fluminense, na noite desta quarta-feira, no estádio de Itaquera. Elogioso ao meia Luan, destaque do Grêmio, principal perseguidor, o estreante do ano no cargo ainda revelou que, se dependesse da mãe, não teria chegado perto de viver essa expectativa.

“Quando eu recebi aquela ligação no dia 21 de dezembro, que eu já contei algumas vezes, meu pai me incentivou e minha mãe falou: ‘Mas, Fábio, você está tão bem como auxiliar’ (risos). Coisa de mãe, né. Ainda bem que eu nunca escutei ela para essas coisas. Mas eu a amo”, comentou o sorridente Carille, bem diferente do treinador que, dez dias atrás, mostrou irritação com algumas perguntas antes do Derby, decisivo para a consolidação da vantagem corintiana.

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“Muito se falou e, de repente, as coisas aconteceram de uma forma positiva. Estou muito tranquilo, muito tranquilo mesmo. Do jeito que se desenhou essa reta final, o jogo contra o Palmeiras podia trazer para dois pontos de diferença… aquela semana foi pesada. Hoje estou muito tranquilo, mesmo, ciente de que não tem nada resolvido, mas com uma vantagem que nos dá essa tranquilidade”, avaliou o comandante, momentos antes de apontar o armador dos gaúchos como o melhor do Brasileiro.

“É o melhor. Não tenho mais o que falar”, avaliou o comandante, que não quer o time se lançando à frente diante dos cariocas na busca pela sonhada vitória. Para Carille, os jogadores têm de saber jogar com a vantagem construída, sem se desesperar na busca por um gol a qualquer custo.

“O campeonato está nos mostrando que não tem que se atirar e ganhar de qualquer jeito. Trabalhar para ganhar, mas com consistência. Time deles é muito rápido do meio para a frente, Marcos Jr., Scarpa, que está entre os melhores meias do campeonato, tem o Henrique, o artilheiro da competição. É procurar trabalhar bem essa posse de bola porque eles são perigosos”, continuou, momentos antes de, nas suas palavras, procurar algumas entrevistas de Abel Braga para obter dicas sobre a formação do adversário.

Claramente mais tranquilo depois das três vitórias consecutivas, Carille ainda explicou que Fagner será o capitão na partida, fato que perdeu um pouco da importância com a notícia de que, mesmo que seja campeão, o Alvinegro só receberá a taça na partida contra o Atlético-MG, na penúltima rodada.

“O capitão já está definido para amanhã (quarta-feira), é o Fagner. Na reunião que eu fiz antes do treino eu já falei que o Fagner ia ser o capitão. Não pensei nesse negócio de levantar a taça. Contra a Ponte foi diferente, vim de 3 a 0 no primeiro jogo, sabia que era difícil perder. Para amanhã é o Fagner”, concluiu.

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