Carille pede volta das vitórias e se recusa a fazer nova projeção de pontos por título

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O técnico Fábio Carille evitou fazer uma nova projeção de pontos para que o Corinthians seja campeão brasileiro de 2017. Depois de falar em dobrar a pontuação de um turno e diminuir recentemente para apenas mais cinco vitórias, ele preferiu não repetir um novo “número mágico” para o Alvinegro conseguir o heptacampeonato nacional após o empate sem gols com a equipe do Grêmio, na noite de quarta-feira, no estádio de Itaquera.

“Não, não vou fazer uma nova projeção, não”, afirmou rapidamente o comandante ao ser questionado sobre o assunto, demonstrando certo incômodo com a proporção que as suas entrevistas anteriores tomaram. A última projeção, por exemplo, foi feita depois do 3 a 1 contra o Coritiba, mas o time decepcionou na sequência ao perder por 2 a 0 para o Bahia, fora de casa, e não abrir vantagem sobre os perseguidores.

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Ainda assim, o treinador admite que tem boa margem com relação ao segundo colocado da competição. No momento, o Timão possui 59 pontos, contra 50 dos gaúchos. A distância pode diminuir para sete pontos caso o Santos derrote o Sport fora de casa, nesta quinta-feira, na Ilha do Retiro, chegando a 52 tentos.

“Muito grande, muito grande (a vantagem). Hoje (quarta-feira) temos talvez sete pontos faltando nove rodadas. Na virada do turno eram oito faltando 19 partidas. Sempre disse que eu queria chegar embolado entre os primeiros nas últimas dez, oito rodadas. De repente estamos chegando à frente. Agora tem que estar atento e alerta para voltar a buscar as vitórias”, frisou o comandante.

O desejo pelas vitórias pode ser explicado pela campanha no segundo turno, com três vitórias, três empates e quatro derrotas conquistadas até o momento. Diante do Botafogo, segunda-feira, às 20h (de Brasília), no Nilton Santos, ele tenta repetir os bons desempenhos como visitante apresentados na metade inicial do torneio.

Para ele, o time precisa ter mais criatividade para fugir das marcações adversárias. “O que estou vendo: os times brasileiros têm muito mais organização. O Grêmio não deixou a gente jogar e nós não deixamos o Grêmio jogar. O Grêmio marcou demais e a gente também. Esse vai ser o padrão do Brasileiro nesse final, times brigando para não cair e times brigando pelo título”, concluiu o treinador.

(Crédito da imagem: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians)

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