Carille se lembra de derrota para lanterna e vê Atlético-GO leve para duelo

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A entrevista coletiva de Fábio Carille na véspera do duelo com o Atlético-GO teve duas premissas: dar confiança aos jogadores que entram no time, em especial Moisés e Kazim, e alertar o Corinthians sobre os riscos de enfrentar um rival que ocupa a última posição do Brasileirão. O encontro está marcado para o sábado, em Itaquera, às 19h (de Brasília). 

“Temos de nos impor com inteligência, bastante concentração, respeitando demais o Atlético e o nosso trabalho. O Campeonato Brasileiro é um pouquinho traiçoeiro. Em 2011, perdemos para o América-MG lá em Minas, era o último colocado. É um jogo de bastante concentração e atenção”, comentou Carille.

“No Campeonato Brasileiro, contra Botafogo, Santos e São Paulo, eles jogaram no nosso erro e fizemos grandes jogos. Contra o Vitória, faltou calma. É algo que tem de crescer ainda, nossa busca é por isso”, alertou ainda para jogos com essa característica. 

“Quando você está numa situação como a do Atlético-GO, não tem nada a perder. A responsabilidade é nossa. A conversa foi para falar da importância de sermos pacientes, não querer fazer o gol de qualquer jeito. É ter calma para rodar bem a bola e achar o momento certo de finalizar”, disse o treinador. 

O novo centroavante do time ganhou confiança. Mas, por outro lado, Carille citou um jovem ainda não experimentado e que é da posição de Jô, suspenso. “Kazim terá Jadson, Rodriguinho, Clayson, Fagner… Com esses jogadores, o rendimento dele vai ser melhor. Carlinhos vem trabalhando, mas costumo respeitar muito hierarquia, grupo. A oportunidade para o Carlinhos pode surgir amanhã, ele está no banco”. 

“Muito se fala do Kazim, mas as vezes que ele jogou não foram com o time principal. Patriotas lá, depois aqui, e esse conjunto falta. Quem mais sofre são os jogadores da frente. É mais fácil ajustar a parte defensiva do que a ofensiva, como o Kazim gosta de receber o passe. Ele foi para dois jogos sem time titular, amanhã sim terão três jogadores perto dele”, confiou. 

Sem Arana, lesionado, Carille deu moral ao lateral esquerdo substituto. “É muito difícil um atleta, mesmo com muita qualidade, entrar no meio do campeonato e manter o que o outro vem fazendo. Arana é um dos principais jogadores do campeonato, Seleção é o futuro. Moisés fez um campeonato ótimo pelo Bragantino, foi bem no Bahia. Falta ritmo de jogo. Enfrentou um adversário que exigia demais, que é o Apodi. Tenho certeza de que vai fazer um jogo melhor”, contou. 

Confira mais respostas de Fábio Carille:

VOLTA DE PABLO
Pablo é experiente. Para uma equipe que virá fechada e jogando no nosso erro, será importante o bom passe e o lançamento dele. Com Moisés e Pedro, dois jovens ainda. Por isso saí feliz com o resultado de Chapecó, vitória importantíssima. Nosso planejamento contava com um ponto lá. Ganhamos um cara experiente, jogado, que vai ajudar no posicionamento lá atrás.

MUDANÇA NO MEIO
Falei para o Clayson que ele ficaria fora daquele jogo em Chapecó, mas teria tudo para entrar. E entrou, participou do gol. Agora tive a mesma conversa com o Marquinhos. Não inicio com ele, mas tem possibilidade enorme de entrar no jogo e resolver para nós.

LÓGICA DA MUDANÇA
A questão do Clayson, estamos seguindo uma programação. Quero ter intensidade amanhã. O Atlético não jogou durante a semana e vai estar mais descansado. Por isso deixamos o Jadson para iniciar. O Jadson, pelo tempo que ficou fora, não deve aguentar o tempo todo. Marquinhos muito provavelmente deve entrar também. Ninguém tomou posição de ninguém, estava tudo programado.

AINDA GOSTARIA DE UM ZAGUEIRO
Zagueiro sempre é bom ter. Hoje, estou mais tranquilo em relação a isso. Vou estar com todos à disposição do jogo contra o Atlético-GO. Vou pegar um jogo-treino semana que vem mais por conta do Vilson, colocá-lo numa situação real de jogo. Estou mais tranquilo, mas se puder chegar mais um jogador, eu quero sim.

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