Carille vê melhora e pretende manter dois volantes no clássico

Carille - Julio Cesar - Corinthians x Red Bull
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Quando o técnico Fábio Carille se posicionou à beira do gramado do Moisés Lucarelli para conceder entrevista após o frustrante empate por 1 a 1 com o Red Bull Brasil, nesta segunda-feira, um trio de torcedores estava animado para tentar perturbá-lo a poucos metros de distância. “Você está queimando o Jadson!”, berrou um deles, mais de uma vez, aos risos.

Assim como ocorreu quando o Corinthians caiu de rendimento no segundo semestre do ano passado, Carille resolveu mandar Jadson para a reserva após as derrotas para Santo André e São Bento. O experiente armador iniciou o ano atuando centralizado, ao lado de Rodriguinho, em sistema tático que deixou Gabriel isolado na contenção do meio-campo.

“Para a equipe jogar com Rodriguinho e Jadson, tinha que criar mais. Sabíamos que sofreríamos um pouquinho defensivamente, mas deveríamos chegar mais ao gol. Isso não estava acontecendo, mesmo nas nossas vitórias. Era o grande objetivo do 4-1-4-1. Hoje, com dois volantes, achei o time mais consistente, concentrado, rodando melhor a bola. É o que busco”, aprovou.

Carille fez diversos elogios à atuação do Corinthians, digna de vaias dos seus torcedores ao final da partida contra o Red Bull. A melhora vista por ele deverá assegurar a manutenção do esquema com dois volantes no clássico contra o Palmeiras, no sábado, em Itaquera.

“É muito provável que a equipe passe a jogar com dois (volantes) por trás. Temos jogadores para isso. A partir de amanhã (terça-feira), começaremos a esboçar o time para o jogo contra o Palmeiras”, programou.

Diante do Red Bull, os dois volantes do Corinthians inicialmente foram o recém-chegado Renê Júnior e Camacho, xodó de Carille. Gabriel foi preservado do primeiro tempo porque – tal qual Jadson – estava pendurado por cartão amarelo e corria risco de suspensão. Maycon também entrou em campo após o intervalo e agradou ao treinador.

“De uma forma geral, gostei do time hoje”, insistiu Fábio Carille, que, àquela altura, já conseguia até cativar o trio de torcedores debruçado no alambrado do Moisés Lucarelli. “Gosto de você, Carille! Com o Kazim, também não dá para fazer mágica!”, ponderou o fã de Jadson, sobre o centroavante que nem em campo estava.

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