Cássio se anima com renovação no Corinthians e fica na cola de Marcelinho

PUBLICIDADE
  • Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

    fc357c8e0a742646341f15cfab7f1f86

O heptacampeonato brasileiro coroou mais um ano excelente do goleiro Cássio no Corinthians e o torcedor fica mais animado ao lembrar que o ídolo ainda deve permanecer por muito tempo no clube. Cássio está prestes a estender seu contrato até o fim de 2021 (o atual termina em dezembro de 2019), situação que o deixa empolgado. Além da tranquilidade pela valorização, o arqueiro, como colecionador de taças, pode seguir o caminho para se tornar o atleta com mais título na história do Timão. Atualmente, o posto pertence ao ex-meia Marcelinho Carioca, o eterno Pé de Anjo.

O título Brasileiro, conquistado após vitória por 3 a 1 sobre o Fluminense na última quarta-feira, foi o sétimo de Cássio pelo Corinthians desde 2012. É uma média de pelo menos um por ano. Ou seja, se cumprir as quatro temporadas que terá em contrato, pode ultrapassar Marcelinho, dono de dez troféus pelo Alvinegro. É uma baita marca, que o goleiro prefere minimizar, mas sem deixar de lado a sede por conquistas.

“Eu não penso nisso, tem de viver o ano, trabalhar no momento, viver o melhor no momento, foi assim que trabalhei, e tem de ser assim, foi assim que conquistei tudo. Com trabalho, dedicação e as coisas acontecerem. Mas o Corinthians é muito grande. É muito grande falar em mais vencedor, o maior, o melhor. Passou muita gente boa, muita gente teve êxito, teve nome, e está na história fazendo o melhor. Mas o que a gente puder ganhar de título, vai em busca. Se puder ganhar três, quatro, vamos embora”, afirmou Cássio, em entrevista exclusiva ao LANCE! após a conquista do hepta.

Sobre a renovação de contrato, o goleiro voltou a frisar que está muito, muito perto de acontecer. Os detalhes estão todos acertados e uma reunião nos próximos dias deve sacramentar o novo vínculo.

“São mais quatro anos. Tudo muito bem encaminhado, são poucos detalhes, tudo bem alinhado. Nas próximas semanas devemos assinar o novo vínculo, até o fim de 2021”, reforçou Cássio, aos 30 anos.

Cássio chegou ao Corinthians em 2012. Desconhecido de muitos após passar pelo futebol holandês, logo ganhou a posição e tornou-se um paredão. Melhor jogador da final do Mundial em 2012 no Japão contra o Chelsea, virou um líder nato no grupo, chegou à Seleção Brasileira e este ano levantou o caneco do título do Campeonato Paulista. Não disputou o jogo do hepta em Itaquera porque estava voltando da Seleção, mas se firmou como um dos atletas mais vitoriosos da história do clube. Além de dois Brasileiros e dois Paulistas, papou uma Libertadores, um Mundial e a Recopa Sul-Americana em 2013. No grupo atual, ele está empatado com Danilo, também com sete títulos, mas cujo contrato vence no fim deste ano e só será renovado por no máximo uma temporada. Para Cássio, faltam quatro taças para ultrapassar Marcelinho Carioca. Será que dá?

Confira abaixo a lista dos títulos dos mais vencedores da história do Corinthians:

Marcelinho Carioca – 1994 a 2001, em 2006 e em 2010
Paulista (1995, 1997, 1999 e 2001); Copa do Brasil (1995) Brasileiro (1998/99); Mundial (2000); Copa Bandeirantes (1994) e Troféu Ramón de Carranza (1996).

Júlio César – 2005 a 2014
Paulista (2009 e 2013); Copa do Brasil (2009); Brasileiro (2005 e 2011); Série B (2008); Libertadores (2012), Mundial (2012);

Armando Del Debbio, ex-zagueiro – 1922 a 1931, 1937 e 1939
Paulista (1922/23/24, 1928/29/30, 1937 e 1939)

Kléber – 1998 a 2003
Paulista (1999, 2001 e 2003) Rio-São Paulo (2002); Copa do Brasil (2002); Brasileiro (1998/99); Mundial (2000).

Danilo – 2010 aos dias de hoje
Paulista (2013); Brasileiro (2011, 2015 e 2017); Recopa Sul-Americana (2013); Libertadores (2012); Mundial (2012)

Cássio – 2012 aos dias de hoje
Paulista (2013 e 2017), Brasileiro (2015 e 2017); Recopa Sul-Americana (2013); Libertadores (2012); Mundial (2012)

Notícia Anterior

Corinthians se une por novo objetivo: fazer Jô artilheiro do Brasileirão

Próxima Notícia

Rumo à Europa? Corinthians pode perder mais uma peça importante em 2018: 'Tudo pode acontecer'

PUBLICIDADE