Com menos de 4 chutes certos por jogo neste ano, ataque do Corinthians vira problema para Carille

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Um dos principais problemas do Corinthians nesta temporada é o rendimento do sistema ofensivo. Em 29 jogos oficiais em 2019, o time do técnico Fábio Carille fez apenas 33 gols (média de 1,14 gol por partida) e é necessária uma melhora. Diante do baixo aproveitamento do ataque, a comissão técnica busca alternativas no próprio elenco.

Embora tenha nomes como Gustagol, Mauro Boselli e Vagner Love em seu plantel, o Corinthians muito pouco chega ao gol adversário. De acordo com os dados levantados pela FootStats, o time finalizou 314 vezes neste ano (média de 10,8 chutes por partida) em jogos oficiais. No entanto, apenas 113 finalizações tiveram a direção do gol (3,9 chutes por jogo).

Ciente do problema, Carille estuda algumas maneiras de deixar o Corinthians mais ofensivo. A primeira delas seria dar mais oportunidades para o argentino Boselli, contratado no início desta temporada para ser o artilheiro do Timão.

O hermano tem 19 jogos pelo Alvinegro e apenas dois gols. Apesar disso, o jogador nunca conseguiu ter uma sequência maior do que cinco jogos como titular. Além do problema da adaptação ao futebol brasileiro, o centroavante ficou boa parte do Campeonato Paulista no banco de reservas.

Outro nome que deve ganhar mais projeção no Corinthians nas próximas partidas é Vagner Love. Campeão brasileiro em 2015, o atacante participou de 24 das 29 partidas da equipe nesta temporada. O problema, no entanto, é de que em 11 delas ele saiu do banco de reservas. 

Além da tendência em ter Boselli e Love juntos, o Corinthians pode ter novidades no meio de campo. Na atividade da última terça, Carille tirou Pedrinho e colocou Mateus Vital entre os titulares. O técnico do Timão está ciente das deficiências de sua equipe e tenta corrigi-las antes da sequência decisiva que aguarda o Alvinegro antes da parada para a Copa América. 

Vale lembrar que o Corinthians tem os dois jogos contra o Flamengo, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, as duas partidas decisivas pela segunda fase da Copa Sul-Americana contra um adversário ainda desconhecido e seis jogos pelo Brasileirão, incluindo dois clássicos (São Paulo e Santos). Tudo isso em apenas um mês e sem folgas durante as semanas. 

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