Com novidades na equipe, Timão recebe o Palmeiras na Arena

Treino - Arena Corinthians
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O Corinthians não vai ter qualquer receio de atacar e pressionar o Palmeiras, mesmo com o rival em melhor momento antes do clássico desta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), na arena. Jogando em casa, o Timão tem um plano: tentar surpreender o rival e se impor desde o início do confronto, mesmo reconhecendo que está um degrau abaixo do adversário.

Para isso, o técnico Fábio Carille fez duas mudanças que alteram as características do setor ofensivo: o volante Maycon e o atacante Kazim são os novos titulares da equipe.

O meio-campo ficará mais versátil com Maycon. Aos 19 anos, o prata da casa tem características que lhe permitem tanto ajudar no sistema de marcação, fazendo o Corinthians atuar num 4-2-3-1, quanto no ataque, chegando à área adversária e finalizando, numa função mais comum ao 4-1-4-1 – esquema preferido de Carille.

O volante vai substituir Camacho, que teve uma tragédia familiar há poucos dias. Maycon ganhou a disputa com Fellipe Bastos, que chega menos à área e, consequentemente, pressiona menos a saída de bola adversária. O Timão não quer dar sossego no início das jogadas do rival.

“No geral, não muda muito. A ideia de jogo com o Maycon: é um jogador dinâmico que ajuda a pressionar lá em cima. É nossa ideia de jogo”, afirmou Fábio Carille.

O técnico corintiano sabe que não pode dar chances ao Palmeiras. Por isso, quer pressão para ganhar a bola rapidamente e ter sua posse. O canhoto Maycon vai jogar pelo lado esquerdo, enquanto Rodriguinho, acostumado ao mesmo setor, vai cair pela direita. Marlone e Romero continuam abertos pelas pontas. A outra grande mudança está no ataque.

Além de pressão, Fábio Carille quer maior presença de área. Kazim joga mais fixo do que Jô, agora reserva. A bola, porém, precisa chegar ao inglês naturalizado turco, autor do único gol da vitória alvinegra por 1 a 0 sobre o Audax, sábado passado.

Jô vinha recebendo poucas bolas no ataque. Por isso, saía mais da área e a deixava vazia, sem nenhum corintiano para completar as ações criadas. Kazim deve sair bem menos, o que praticamente obriga o meio-campo a abrir espaços e tentar triangulações.

Ainda em fase de reconstrução, Carille faz o que lhe cabe: testar opções, ver quem se encaixa melhor no que ele pensa e, principalmente, escalar quem ele julga mais preparado para fazer o Corinthians chegar à vitória, que daria tranquilidade necessária para o início do trabalho.

7 comments
  1. Eu não acho o Carille bom o bastante pro Corinthians, acho arriscado ele querer avançar tanto com a equipe porque o Palmeiras tem jogadores rápidos e um contra-ataque amigo, já era, mais pelo menos tenta, denovo, não gosto do Carille, e por mais arriscado seja, gosto dá iniciativa!

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