Como o Corinthians pode usar os prognósticos profissionais para evitar surpresas na Pré-Libertadores

Jogadores do Corinthians
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Com a chegada de Tiago Nunes, novo técnico da equipe, os jogadores que permanecerem no elenco corintiano vão ter um período de aproximadamente um mês para entender e implementar a sua filosofia de trabalho antes do jogo contra o New York City, pela Florida Cup, em 15 de janeiro. Três dias depois será a vez de encarar o Atlético Nacional, da Colômbia, e realizar os últimos ajustes antes da estreia no Paulistão, contra o Botafogo de Ribeirão Preto, no dia 22.

Entretanto, por razões óbvias, a prioridade do clube no primeiro trimestre será garantir a sua participação na fase de grupos da Copa Libertadores 2020. A expectativa é grande para um possível reencontro com o Palmeiras, que está no grupo B junto com Bolívar (Bolívia) e Tigres (Argentina). No entanto, para ganhar o direito de enfrentar o rival, o Corinthians precisará passar em fevereiro por alguns mata-matas da segunda e da terceira fases da competição.

Por mais frágil que possa ser o adversário dessa segunda fase, ninguém no Parque São Jorge se esquece da eliminação frente ao Tolima, em 2011. Naquela ocasião, é claro que o favoritismo era todo do Corinthians de Ronaldo e Roberto Carlos – que não jogou a partida de volta em Ibagué. Assim pensavam os torcedores e também os jornalistas. Mas quantos jornalistas haviam visto um jogo sequer da equipe colombiana? E quantos deles seriam capazes de citar mais de dois jogadores do time do Tolima que tão bem soube aproveitar o fator “casa” – como de costume, aliás – na sua vitória de 2 x 0 sobre o Timão?

É por isso que é importante questionar quaisquer impressões iniciais a respeito de equipes menos conhecidas da América do Sul. E, para ajudar nesse processo, é possível contar com as análises daqueles que acompanham eventos esportivos com um maior embasamento estatístico. Estamos falando aqui não só dos poucos jornalistas que fazem o seu dever de casa, mas também dos prognosticadores profissionais. Estes oferecem dicas de apostas esportivas baseadas não em intuição ou achismo, mas em números e, na medida do possível, em informações atualizadas sobre o momento de cada equipe.

Muitos desses prognosticadores trabalham em casas de apostas que dependem de análises criteriosas a fim de justificar as cotações que oferecem. Não que estas cotações sejam sempre condizentes com a realidade, já que dependem não só de estatísticas, mas também das expectativas por parte dos apostadores recreativos. E muitos deles, como sabemos, acabam se deixando levar demais pelo resultado pelo qual estão torcendo.

Felizmente, os prognosticadores profissionais podem considerar todos esses aspectos e fazer uma avaliação que lhes dê o distanciamento emocional necessário para ir contra a corrente, se for o caso, ou simplesmente ratificar o senso comum. Em todo caso, é provável que eles tenham uma ou duas palavras a dizer que serviriam de alerta para o Corinthians antes dos seus jogos da Pré-Libertadores. Mas o mais importante é que ninguém mais poderá usar a falta de conhecimento sobre o adversário ou sobre as condições de jogo como justificativa para uma atuação abaixo da média.

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