Corinthians e árbitro são punidos pelo STJD por erro em jogo contra o Avaí

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  • Cristiano Andujar/AGIF

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Uma pequena confusão com o delegado de Avaí x Corinthians (19 de julho) fez o líder do Campeonato Brasileiro ser denunciado pelo STJD por dois artigos: 191 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva e 71 do Regulamento Geral de Competições.

Conforme a súmula do jogo, o Corinthians inicialmente não possuía os documentos dos jogadores e precisou assinar um termo de responsabilidade para ir a campo. Por consequência, supostamente não teria entregue a escalação a tempo aos jornalistas na Ressacada, o que o clube nega ter ocorrido.

Por conta do erro de “não cumprir o regulamento”, o clube foi punido com uma multa de R$ 5 mil. Já o árbitro Wilson Pereira Sampaio recebeu a pena mínima de 15 dias, que foi convertida em advertência.

O prazo máximo para essa entrega é de 60 minutos antes da partida, e poderia fazer o clube ser punido em até R$ 60 mil.

“A documentação que seja aos 32 minutos é falha, ineficaz . A partida começou e terminou sem que fosse possível identificar todos os atores da partida. Errou o árbitro em iniciar o jogo, assumiu um risco e deve pagar por isso”, disse o subprocurador-geral Gustavo Silveira.

A defesa de Sampaio disse que o juiz não cometeu erro. “O que não foi mostrado foi  a documentação de identificação de cada atleta e o árbitro entrou em contato com a Comissão de Arbitragem da CBF. A relação de jogo foi entregue. Após contato com Manoel Flores, Diretor de Competições da CBF, foi informado ao árbitro que deveria ser feita declaração com o fato ocorrido e juntado no processo”, disse a advogada Esther Freitas. 

O Corinthians também se defendeu. “Quanto ao artigo 71 não tivemos nenhum protesto e o Corinthians está tranquilo. A relação de atletas foi divulgada dentro do horário previsto. Jogadores, número de inscrição na CBF, número de registros, todos estão identificados. O árbitro deu início ao jogo por se dar convencido de que estava tudo correto e orientado. Todos estavam devidamente identificados e com seus documentos oficiais a ponto do jogo já estar homologado pela CBF”, disse o advogado do clube, João Zanforlin.

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