O Corinthians e o atacante Jô foram condenados na Corte Arbitral do Esporte a pagar uma indenização de R$ 13,3 milhões de reais.
Dessa forma, clube e jogador terão que pagar a multa ao Nagoya Grampus, do Japão.
Porque Corinthians e Jô foram condenados?
Após duas temporadas no Nagoya, Jô retornou ao Corinthians para sua terceira e última passagem.
Com vínculo até o final de 2021 com o clube japonês, Jô se recuperava de uma lesão no joelho quando os campeonatos foram suspensos pela pandemia do coronavírus.
Jô e família vieram embora ao Brasil e o Nagoya suspendeu seus pagamentos, já que exigia que o jogador permanecesse isolado em território japonês.
Enfim, o atacante conseguiu a liberação do contrato e acertou com o Corinthians, mas o clube japonês exigia o pagamento da rescisão contratual, alegando abandono do emprego.
Primeira ação foi na FIFA
Jô e Corinthians foram condenados na entidade máxima do futebol já em 2021.
O Timão foi considerado solidariamente responsável pelo saída do atacante do clube japonês.
Na ocasião, a FIFA estipulou multa de R$ 18 milhões de reais.
No CAS, Corinthians e Jô conseguiram desconto
Já a corte arbitral do esporte acatou os pedidos no processo e reduziu o valor total da dívida para cerca de R$ 13 milhões.
Não deve parar por aí
Em entrevista ao site Globo Esporte na última segunda-feira, o presidente Duílio Monteiro Alves responsabiliza somente Jô para o pagamento da multa.
“Era uma ação contra o atleta, não contra o Corinthians. O clube era solidário na ação porque contratou o atleta. Ele foi mandado embora por justa causa por um clube, e aí depois o outro que contrata é acionado? No meu ponto de vista, o Corinthians não tem, absolutamente, nada a ver com isso”, disse.
“Vamos ver se vai existir condenação, qual vai ser o valor, então depende muito dela para falar quem vai assumir o quê. Mas acredito que não vai acontecer, porque não tem o menor cabimento. Nem o Jô, que foi mandado embora por justa causa, e nem o Corinthians”, completou.