Corinthians ultrapassa R$ 95 milhões com vendas em 2018, quase o dobro do que previu

Andrés Sanchez
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O negócio de Rodriguinho com o Pyramids, do Egito, fez com que o Corinthians ultrapassasse R$ 95 milhões com vendas de jogadores em 2018. O valor é quase o dobro do que o clube previu para a temporada em seu orçamento, feito ainda no final do último ano, sob a gestão Roberto de Andrade.

Por Rodriguinho, o Corinthians receberá 4 milhões de dólares, pouco mais de R$ 15 milhões na cotação atual. O meia é o quarto titular a deixar o clube somente nesta janela de transferência, se juntando ao zagueiro Fabián Balbuena, ao lateral-esquerdo Sidcley e ao meio-campista Maycon.

Somado, o quarteto rendeu R$ 57,2 milhões aos cofres alvinegros. O valor se soma a R$ 38,5 milhões que a equipe já contava desde o início do ano, referentes a vendas do último ano, como a dos campeões brasileiros Guilherme Arana e Jô. No total, são R$ 95,7 milhões em vendas do Corinthians.

Das transferências mais recentes, Rodriguinho só rende mais dinheiro do que Sidcley, que foi vendido pelo Atlético-PR ao Dínamo de Kiev-UCR por 5 milhões de euros (R$ 22 milhões), mas rendeu apenas 10% desse valor ao Corinthians, como “vitrine”, aproximadamente R$ 2,2 milhões.

Maycon - Romero - Corinthians 3 x 1 Vitória
Foto: Gazeta Press

Já o volante Maycon foi vendido ao Shakhtar Donetsk-UCR por 6,6 milhões de euros (pouco mais de R$ 27 milhões), sendo que R$ 22 milhões couberam ao clube alvinegro. Balbuena, por sua vez, saiu para o West Ham pelo valor da multa de seu contrato, 4 milhões de euros (R$ 18 milhões).

Somente os pouco mais de R$ 57 milhões obtidos com as vendas desta janela de transferências já superam o que orçamento corintiano previa com “repasse de direitos federativos”: R$ 50,1 milhões.

Desde que esse número foi fechado, contudo, o Corinthians já trocou sua diretoria financeira duas vezes. Com Roberto de Andrade como presidente, o responsável do setor era Emerson Piovesan. Quando Andrés Sanchez foi eleito, em fevereiro, assumiu Wesley Melo, que deixou o clube, porém. Hoje, o dirigente na área é Matias Antonio Romano de Ávila, desde o início de julho.

Melo, que ficou no cargo de fevereiro até junho, já havia ressaltado também que o Corinthians precisaria rever o orçamento, feito, antes, por exemplo, da venda de Jô para o Nagoya Grampus, do Japão, em dezembro de 2017. O negócio foi de 10 milhões de dólares (R$ 32 milhões na época).

As vendas auxiliam em momento difícil para o Corinthians financeiramente. Nos três primeiros meses do ano, por exemplo, o clube fechou com déficit de R$ 2,67 milhões. No mesmo período, a dívida alvinegra também aumentou: de R$ 448,4 milhões no fim de 2017 para R$ 475,9 milhões.

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