Corinthians volta a pagar parcela do financiamento da Arena

Andrés
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O Corinthians pagou na última sexta-feira 13 de abril uma parcela de R$ 5,960 milhões do financiamento do BNDES via Caixa para a construção da Arena Corinthians. Foi o primeiro pagamento feito em quase nove meses, segundo o presidente do clube, Andrés Sanchez.

O dirigente disse hoje, no Rio de Janeiro, que o objetivo é fechar em, no máximo, dois meses, a renegociação da dívida, com o Corinthians pagando R$ 400 milhões. Os valores corrigidos deverão significar cerca de R$ 470 milhões, na estimativa do dirigente.

– Mais do que isso, não compete a nós. A parte do Corinthians é de R$ 400 milhões ou uns R$ 470 milhões, com a correção. Pagamos uma parcela de R$ 5 milhões 960 mil na sexta-feira, dia 13, depois de oito ou nove meses – afirmou Andrés Sanchez, esta noite, na sede da CBF, logo após ter votado em branco na eleição de Rogério Caboclo para presidente da entidade.

Em fevereiro passado, em entrevista ao GloboEsporte,com, Andrés, que é um dos mentores da construção da arena em Itaquera, colocou como uma de suas prioridades a renegociação dos termos do contrato com a Caixa e também a continuidade das obras do centro de treinamentos das categorias de base, ao lado do CT dos profissionais.

– Minha prioridade é tentar fazer uma renegociação com a Caixa, Odebrecht e o fundo (que administra o dinheiro do estádio) para tentar chegar a um denominador comum. A atual conjuntura do país é algo muito difícil. A segunda (prioridade) é fazer o CT da base – afirmou Sanchez, à época.

Hoje, Andrés voltou a afirmar ser contrário ao alongamento do prazo de 12 anos do financiamento.

– Eu sou contra alongar o contrato (com a Caixa). Pode diminuir a prestação agora e aumentar no final, ou vice e versa. O importante é que voltamos a pagar – acrescentou.

O dirigente afirmou que é uma questão de cultura utilizar mais a Arena para outras atividades, como casamentos, festas, academias e outras atividades, além dos jogos de futebol.

– Precisamos fazer mais dinheiro com a Arena. Queremos pagar a parte que devemos, e não a parte dos outros – completou Andrés.

A intenção em todas as ações é aproximar o clube da Arena Corinthians. A missão mais difícil é encontrar uma empresa que banque os naming rights (direito de uso do nome).

Um dos problemas para o fluxo de caixa é também o fato de o estádio ainda não ter planejado um evento sequer para o período da Copa do Mundo (14 de junho a 15 de julho), quando o Campeonato Brasileiro, a Copa Libertadores e a Copa do Brasil estarão paralisados por causa do megaevento.

– Temos que ser criativos e agressivos para conseguir – encerrou Andrés.

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