De olho na Libertadores, Timão recebe o Paulista

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Força máxima, algo raro ultimamente para o Corinthians no Campeonato Paulista. Após atingir pontuação confortável na tabela, a comissão técnica optou por dividir o elenco entre a competição estadual e a Copa Libertadores, deixando o torneio continental sob encargo dos principais jogadores. Agora, próximo de encarar mata-mata nas duas frentes, Tite não vai preservar mais ninguém. Azar do Paulista de Jundiaí, adversário deste domingo, às 16 horas (de Brasília), no Pacaembu.

Com o que tem melhor à disposição – há baixas por motivos clínicos e suspensão –, o treinador pretende somar seis pontos nas duas rodadas restantes e tirar o São Paulo da dianteira, a fim de se aproveitar da vantagem de ser mandante nas próximas fases. “Nessa fase decisiva, todos querem estar em campo, é natural jogar com força máxima”, explica o lateral esquerdo Fábio Santos.

Três jogadores se confirmaram como desfalques ao longo da semana: o meia Alex e o atacante Jorge Henrique, com dores musculares, e o zagueiro Chicão, suspenso pelo terceiro cartão amarelo recebido no domingo, na vitória sobre o Oeste. Outros já se encontravam no departamento médico, casos do lateral direito Alessandro, dos zagueiros Paulo André e Wallace e do volante Gomes, além do chinês Zizao, que ainda não estreou. E, por precaução, o atacante Emerson foi vetado de última hora ao acusar dores no tornozelo esquerdo.

“Tudo é conversado. Não adianta também todos os jogadores estarem em campo sem estar 100% fisicamente. A comissão vem conversando com todos os atletas. Quem sente a perna mais pesada tem ficado fora, enquanto quem entra tem dado conta do recado, tem dado confiança ao treinador”, acrescenta Fábio Santos.

A única dúvida entre os 11 iniciais estava no sistema ofensivo. O meia peruano Ramírez e o atacante Willian lutavam pela última e quarta vaga do setor, que já tinha Danilo, Emerson e Liedson. Como o Sheik acusou dores no tornozelo esquerdo e não treinou com bola na sexta-feira, Tite concordou em preservá-lo da partida no Pacaembu, escalando Ramírez na armação e Willian como parceiro de Liedson.

“O Ramírez entrou bem no jogo passado, quando a opção foi pelo Douglas. É um bom momento técnico dos dois, o Willian também voltou bem. O terceiro gol (sobre o Oeste) foi uma jogada muito bem construída. Começou com passe do Willian para o Ramírez, que deu assistência ao Liedson. Se ele fosse egoísta, teria ido ele para o gol”, detalhou o treinador, na sexta.

Do lado adversário, a missão é chegar ao fim da primeira fase na nona colocação, atualmente pertencente ao Mirassol e que classifica para a Série D do Campeonato Brasileiro. Com 19 pontos ganhos, dois a menos do que seu alvo, o time de Jundiaí deve contar com retorno do atacante Cassiano Bodini, um dos homens de confiança do técnico Luiz Carlos Martins.

“Temos que confiar no nosso trabalho e dos nossos atletas. Sabemos que a equipe tem condições, mesmo com essa derrota indigesta que sofremos lá em Mogi Mirim (por 3 a 1)”, avaliou o treinador, ciente da necessidade de vencer os dois compromissos restantes. “É complicado. Temos que pensar somente na gente”.

Reportagem: Gazeta Esportiva

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