Desfalcado e com deficiências, Corinthians pode comemorar empate

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O Corinthians viajou para Manaus sabendo que iria enfrentar o Vasco com muitos desfalques e com um time alternativo. Por ser começo de campeonato, um empate fora de casa, nessas circunstâncias, não é um mau negócio, ainda mais quando a equipe poderia ter voltado para casa sem nada.  Problemas com marcação nas laterais e a velha dificuldade para criar chances de gol são motivos suficientes para comemorar o ponto conquistado.

Sem entrosamento e mais ansioso do que o normal, o Timão demorou para ‘entrar’ no jogo e deu chances para os cariocas chegarem no ataque com certo perigo, especialmente pelas pontas, que não tinham a marcação reforçada, deixando Michel Macedo e Carlos Augusto expostos no ‘um contra um’.

No entanto, como tem sido praxe nesta temporada, mesmo jogando mal e com muita dificuldade de chegar ao ataque, Mateus Vital fez grande jogada individual para abri o placar na Arena da Amazônia. Foi o momento em que o jogo parecia ficar ao gosto corintiano, porém o entrosamento defensivo não é o mesmo dos titulares e a confusão logo tomou conta do aparente controle.

O Vasco percebeu que o adversário sentiu o momento de desequilíbrio e explorou as laterais do time paulista, que já mostravam problemas. Foi pelo lado esquerdo, em cima do jovem Carlos Augusto, que Rossi levou vantagem e sofreu pênalti, que Maxi López converteu para empatar. Esse duelo permaneceu até o momento em que o vascaíno foi substituído.

Após o empate, o Corinthians ainda tentou dar mais volume ao quase abandonado ataque, mas Jadson e André Luis não conseguiam estar na mesma boa toada de Mateus Vital, enquanto Vagner Love parecia brigar sozinho com a bem postada zaga carioca. Os problemas que assolam os titulares, se repetiram com os ‘reservas’ e o setor ofensivo sofreu demais em sua função.

No segundo tempo, principalmente nos primeiro minutos, o Vasco tentou pressionar a defesa corintiana para alcançar o gol da virada e criou chances para tal, porém não conseguiu ter a eficiência necessária. Sorte do Corinthians, que vendo a dificuldade nos dois setores, passou a tentar fazer o que melhor faz: controlar o jogo e até atingiu esse objetivo com toque de bola.

Evidentemente que Fábio Carille foi até Manaus para ganhar os três pontos, apesar de levar a campo um time alternativo, mas não irá reclamar do empate que trará na bagagem para São Paulo. A atuação não foi a ideal, como o próprio comandante tem analisado, porém diante do momento de adversidades com desfalques e desgaste, está de bom tamanho.

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