Ele era trabalhador e será enterrado como agressor, diz mãe de palmeirense

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O assassinato do palmeirense Leandro de Paula Zanho, de 38 anos, foi recebida com pesar e revolta por sua mãe. Em entrevista ao programa Brasil Urgente, da Rede Bandeirantes, Odete Zanho fez diversos elogios ao filho e o isentou de responsabilidade pela briga que acabou terminando em morte.

“Meu filho é trabalhador. Ele tem 20 anos só em uma firma, ele tem três filhos. E é ele que cuida de mim porque eu sou deficiente”, contou Odete, vítima de poliomielite. “Aquele menino não tem vício de nada, nada. Ele era um homem lindo. Tiraram a vida do meu filho. E ele não usa arma”, completou.

Para a mãe do torcedor, os corintianos envolvidos no assassinato “vieram com a intenção de matar”. Odete ainda pediu o apoio de um advogado, para evitar que o filho fosse “enterrado com uma imagem de agressor”.

“Os caras vieram na intenção de matar, eles já estavam armados. Meu filho não usa arma. Tanto é que, no outro jogo, ele levou os três filhos dele, inclusive o mais novo”, afirmou, cobrando medidas das autoridades. “Tem que tirar esses bandidos do meio dessas torcidas.”

Odete ainda citou os problemas de saúde do torcedor. Nos últimos anos, Leandro vinha tratando um tumor ocular, fez com que perdesse o olho esquerdo; o tumor, porém, vinha se espalhando por outros órgãos do corpo.

“Ele estava se tratando de um câncer e acabou perdendo a vista de um dos olhos. Ele lutou tanto para continuar vivo, para vir um bandido, um maldito, e tirar a vida do meu filho”, desabafou.

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