Elenco enxuto? Veja como treinos específicos no Corinthians estão fazendo ‘grupo dobrar’

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O técnico Fábio Carille não pode contar com grandes investimentos da diretoria até o final do ano, tanto que já se contenta com a possibilidade de ter o seu atual elenco mantido. Após ver fracassarem negociações por Cicinho e Leandro Castán, o treinador tem utilizado os treinamentos para testar jogadores em posições diferentes das suas e “criar” polivalentes para encarar a longa disputa do Campeonato Brasileiro.

O nome que mais chamou a atenção recentemente foi o volante Paulo Roberto, utilizado em três jogos, por necessidade, na lateral direita. Durante duas semanas, sem o reserva Léo Príncipe, Carille colocou Paulo e Camacho na posição nos treinamentos, optando pelo nome mais marcador nos embates frente a Vasco, São Paulo e Cruzeiro quando Fagner estava com a Seleção Brasileira.

Além deles, Carile já demonstrou em atividades o que enxerga para alguns nomes na armação da equipe. Com o bom momento de Rodriguinho e Jadson, a recuperação de Marquinhos Gabriel e atletas rápidos pela ponta, Giovanni Augusto tem sido utilizado praticamente como um segundo volante quando há trabalhos de posicionamento.

O meio-campista, que chegou como armador central e foi usado pela ponta com Tite, atuou por algumas vezes na função exercida por Maycon na equipe titular. Em 2016, ele chegou a atuar em situação parecida sob a batuta de Cristóvão Borges, mas não deu continuidade à adaptação. Caso o garoto não consiga jogar, ele aparece como opção para o comandante.

Outro que tem se adaptado a outra posição é justamente um segundo volante, o jovem Marciel, de 22 anos. Em tratamento de uma alopécia, doença causada por stress que provoca queda de cabelo, ele ficou fora dos últimos jogos, mas aparece como lateral esquerdo nos treinamentos. Canhoto, ele já até jogou ali na partida contra a Caldense, pela Copa do Brasil, e tornou-se um concorrente para Moisés na suplência de Guilherme Arana.

Também promovido da base, o volante Warian é visto também como zagueiro pela comissão técnica, que o testou seguidas vezes como beque quando não teve zagueiros à disposição. Os nomes vindos das divisões inferiores, por sinal, recebem uma espécie de cronograma para a adaptação ao profissional que inclui a possibilidade de “aprender” novas funções.

Para o jogo contra o Bahia, nesta quinta-feira, porém, o treinador já sabe que poderá contar com força máxima dentro de campo, sem a necessidade de utilizar seus novos “polivalentes”. Com 20 pontos conquistados nas oito primeiras rodadas, o Timão terá o retorno de Jadson, que não viajou para Curitiba por decisão da comissão técnica e está 100% fisicamente.

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