Empresários tentam na Justiça bloquear pagamento do Corinthians ao Galo

Gol Giovanni Augusto Corinthians 1 x 0 Santos

durante o jogo Corinthians/SP X Santos/Santos, realizado esta noite na Arena Corinthians, 5a. rodada do Campeonato Brasileiro de 2016. Juiz: Leandro Pedro Vuaden - Sao Paulo/Brasil - 1o./06/2016. Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

Os ex-empresários de Giovanni Augusto tentam na Justiça fazer com que o Corinthians deposite em juízo a última parcela da compra do jogador junto ao Atlético-MG. A prestação de 708.750 euros vence no próximo domingo.

Na última quarta, Roberto Mafra Vincentini e a Empenho Consultoria e participações, de propriedade de Marcos Trabulsi Ashcar, entraram com um recurso contra decisão da Justiça de Minas Gerais, em primeira instância. A sentença negou liminar para que o pagamento ou 22,5% dele seja feito em juízo. Agora eles aguardam nova manifestação da Justiça.

Os dois alegam que apresentaram o meia ao Galo e que o clube renovou o contrato do jogador em fevereiro de 2015 sem consultar a dupla. E que, além disso, o clube fez uma nova divisão dos direitos econômicos ignorando os 22,5% que pertenciam a eles. Os autores da ação afirmam que o time mineiro tinha obrigação contratual de consultar os parceiros antes de alterações e de manter seus percentuais.

O Atlético, porém, nega a existência da dívida. “Havia um compromisso de repassar o equivalente à fatia deles se o jogador fosse vendido até maio de 2015. A prorrogação do contrato não alterava esse acordo. Só que a negociação com o Corinthians foi depois desse prazo, então, eles deixaram de ter participação.”, disse ao blog Lásaro Candido da Cunha, diretor jurídico do Atlético.

O Corinthians comprou 50% dos direitos de Giovanni no início de 2016. Vale lembrar que hoje a Fifa veta a venda empresas ou empresários como parceiros nos direitos econômicos de jogadores, mas a operação era permitida quando os empresários selaram o acordo com o Galo.

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