Emprestado ao Oeste, atacante muda função e mira nova chance no Corinthians

PUBLICIDADE
  • Eduardo Anizelli/Folhapress

    Gabriel Vasconcelos em ação na Copinha de 2016

    Gabriel Vasconcelos em ação na Copinha de 2016

Gabriel Vasconcelos foi artilheiro da Copa São Paulo de 2015, subiu para o profissional do Corinthians naquele mesmo ano, mas não jogou com Tite. Emprestado em maio ao Oeste para a disputa da Série B, o jogador passou a atuar mais aberto no ataque do time de Itápolis, a exemplo do que ocorre com Romero e Clayson na equipe alvinegra

Centroavante na época de base, Gabriel acredita que a nova função ofensiva (com obrigação de defender sem a bola) pode ser um trunfo no retorno ao Corinthians.

Ele tem contrato com o time do Parque São Jorge até dezembro de 2018. O empréstimo ao Oeste é válido até o fim da Série B deste ano.

“Venho fazendo uma nova função no Oeste, muito parecida com que o Romero e o Clayson fazem no Corinthians. A forma da gente jogar é bem parecida com a do Corinthians, atuando bem compacto, marcando bastante e saindo no contra-ataque. Aqui no Oeste passei a dar mais atenção à parte defensiva pelo fato de termos comprado a ideia de que é preciso se defender primeiramente para depois buscar o gol”, comentou Gabriel

O Oeste terminou o turno na 12ª colocação. Gabriel marcou 1 gol em 12 partidas pelo Oeste na 1ª fase.

“Não sei como será após o fim do ano. Mas acredito que essa fase no Oeste vai me ajudar muito na carreira”.

Treinava com Romero entre os reservas

No elenco profissional do Corinthians em 2015, Gabriel não foi chamado para entrar em campo. Nos treinos, ele dificilmente treinava no time reserva, se exercitando com outros atletas pouco aproveitados. Nesse grupo dos “esquecidos” também estava Romero.

“Eu vejo o sucesso do Romero hoje e sei o quanto ele soube esperar e trabalhar para ter sua chance”, diz Gabriel.

Seus colegas de Copinha subiram para o time de cima

Gabriel Vasconcelos atuou na base com vários atletas que hoje estão no profissional do Corinthians: Guilherme Arana, Pedro Henrique, Pedrinho, Léo Príncipe, Carlinhos e Leo Santos. Léo Jabá também era outro parceiro de base. O atacante Carlinhos, por exemplo, era reserva de Gabriel na base.

Sobre o fato de não ter sido aproveitado por Tite em campo, o atacante de 21 anos dá sua versão.

“Eu subi em um ano errado no Corinthians, podemos assim dizer. Naquele time só tinha estrelas no sistema ofensivo: Sheik, Guerreiro, Renato Augusto, Jadson, Vagner Love. Era muito difícil ter espaço naquele grupo. O time do Tite estava montado naquele Brasileirão de 2015”, começou Gabriel.

Antes de ir para o Oeste, Gabriel já havia sido emprestado para o América-RJ e Joinville.

“O Corinthians não tinha o costume de aproveitar seus atletas da base. Mas isso mudou recentemente, creio, pela dificuldade financeira que o clube passou nos últimos anos. A base passou a ser melhor vista. Em 2016, quando o Corinthians deu mais espaço aos jovens, eu estava emprestado”.

“Não vou dizer que me arrependo de ter aceitado ser emprestado para o América e Joinville. Eu sou um cara que prefere aceitar desafios do que ficar esperando. Talvez se eu tivesse ficado, eu poderia ter ganhado uma oportunidade. Paciência”, complementou. 

Notícia Anterior

Torcedor solta o verbo, e Jadson sai em defesa de criticado companheiro do Corinthians. Veja

Próxima Notícia

Com maratona, Renato indica 'garotada' para 5 jogos do Brasileiro

PUBLICIDADE