Entenda como está a negociação dos naming rights; empresa é brasileira

Arena Corinthians

 O Corinthians esperava anunciar em maio a venda do nome de sua arena, os tão falados naming rights. Setembro chegou, e o clube ainda não conseguiu concluir as negociações. Apesar da demora, o presidente Roberto de Andrade se diz otimista em fechar o acordo ainda em 2016 e revela que a empresa que negocia com o Timão é brasileira.

“É um assunto que estamos trabalhando bastante. Ele está vivo. Quero que as pessoas entendam que não é simples. Os advogados estão conversando. Como é um contrato por 20 anos e com valores expressivos, você precisa se cercar de todas as garantias. Espero que em um breve espaço de tempo a gente consiga resolver”, afirmou o dirigente, em entrevista ao GloboEsporte.com

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O sigilo nas negociações deu margem para um incontável número de especulações sobre a empresa. Em maio, o clube precisou divulgar uma nota negando que estivesse negociando com uma instituição financeira, algo que havia sido dito pelo superintendente de marketing do Timão, Gustavo Herbetta. Nos bastidores do clube havia o comentário de que tratava-se de um fundo internacional.

“Não posso dizer o segmento, mas é uma empresa brasileira. Não tem nada de internacional”, garantiu o presidente.

A venda dos naming rights é fundamental para o Corinthians conseguir equilibrar as contas da arena. Sem isso, o clube precisa mexer nos cofres para manter o estádio em funcionamento e pagar a obra junto ao BNDES. O clube desembolsa quase R$ 8 milhões mensais somente com o estádio. O Timão planeja receber cerca de R$ 350 milhões por 20 anos de contrato.

“Tem muita coisa que, às vezes, a outra parte não concorda com o que estamos exigindo. Não são valores. São garantias, porque em 20 anos muita coisa pode mudar. Uma vírgula muda tudo. Aí volta e começa um novo processo de avaliação”, disse Roberto de Andrade.

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