Entenda o que muda se o Corinthians for (ou não) para a Libertadores 2017

Jogadores do Corinthians
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O Corinthians inicia nesta segunda-feira a preparação para a partida mais importante da temporada, contra o Cruzeiro, às 17h (de Brasília) de domingo, no Mineirão. Fora do G-6 do Campeonato Brasileiro neste momento, o Timão precisa de uma vitória em Belo Horizonte e ainda contar com tropeço de Atlético-PR ou Botafogo para ficar com uma vaga na Taça Libertadores de 2017.

A presença do clube no maior torneio sul-americano será determinante para o futuro da equipe dentro e fora de campo. Com a vaga, a direção promete um time mais forte para brigar pelo segundo título do continente. Sem a vaga, o investimento será menor, e a pressão sobre o técnico Oswaldo de Oliveira aumentará ainda mais, acarretando até em mudanças na diretoria. Veja abaixo o que pode mudar no Timão com ou sem a vaga na Libertadores.

SE CLASSIFICAR…


Fará um investimento maior para contratar jogadores

O planejamento da diretoria do Corinthians passa diretamente pela ida do time para a Libertadores. A ideia do presidente Roberto de Andrade é investir em reforços de maior peso com a classificação para montar uma equipe competitiva. Nomes como o do volante Rithely, do Sport, só devem chegar se o Timão for ao maior torneio da América do Sul. A direção ainda pensa em buscar um zagueiro, um meio-campista de criação e outro atacante.

Terá força para negociar a permanência de jogadores importantes
Disputar a Libertadores em 2017 também será determinante para o Corinthians manter alguns jogadores que se valorizaram na atual temporada. São os casos do lateral-direito Fagner e do meia Rodriguinho. Com a vaga nas mãos, o Timão ganha um argumento para tentar segurá-los por mais um tempo. Mesmo assim, o clube avalia que o assédio será grande nas próximas semanas.

A pressão sobre Oswaldo de Oliveira diminuirá
Oswaldo de Oliveira não era o treinador preferido da torcida para a vaga de Cristóvão Borges, mas ganhará um respiro se classificar o Corinthians. A tendência é de que a cobrança sobre o treinador seja menor para que a equipe possa disputar a Libertadores com mais tranquilidade. O Timão vem de duas decepções no torneio após brilhar na fase de grupos e cair nas oitavas de final contra Guaraní, do Paraguai, e Nacional, do Uruguai, respectivamente.

O ambiente político ficará mais calmo
A vaga na Libertadores não acaba com a crise política, mas ameniza o clima tenso dos últimos meses. Os próprios conselheiros oposicionistas reconhecem que disputar o torneio em meio a um processo que pede o afastamento do presidente Roberto de Andrade não será bom para a equipe. A classificação trará uma trégua.

SE FICAR FORA…

Um time mais modesto será montado
O Corinthians terá uma equipe sem estrelas se ficar fora da briga pelo segundo título do continente. Na avaliação da direção, o clube não precisará de um alto investimento para disputar o Campeonato Paulista, o Brasileirão, a Copa do Brasil e a Copa Sul-Americana. O clube dará prioridade para reforços sem a necessidade de investir muito dinheiro e a novatos vindos das categorias de base. Jô, livre no mercado, foi o primeiro deles.

Não haverá desmanche, mas jogadores serão negociados
Sem a Libertadores, o Corinthians terá dificuldade para manter alguns jogadores que se destacaram nesta temporada. Fagner, por exemplo, está valorizado em virtude das boas exibições que o levaram à seleção brasileira com Tite. Rodriguinho também chamou a atenção de clubes do exterior. Cássio, dono de um dos salários mais altos do elenco, aparece bem cotado para ser vendido, principalmente por hoje ser reserva de Walter. Romero, Yago, Lucca e Guilherme Arana são outros negociáveis.

Oswaldo começará 2017 balançando
Longe de ser unanimidade, o treinador tem como missão principal levar o Corinthians à Libertadores. Caso isso não aconteça, ele abre 2017 ainda mais pressionado pela torcida e por grupos oposicionistas no clube. Um início irregular logo no Campeonato Paulista pode acarretar na saída do técnico.

Departamento de futebol poderá sofrer mudanças
Além do pedido de afastamento feito pela oposição, o presidente Roberto de Andrade enfrenta pressão também para mexer no departamento de futebol. O gerente de futebol Alessandro Nunes é o mais criticado no clube. A ausência do Timão na Libertadores pode fazer Roberto de Andrade aceitar as modificações.

17 comments
  1. A diretoria do corinthians acha q o Rithely e jogador de peso kkkkkk imagina se nos nao for para a libertadores quem eles nao vão trazem em. Vcs tao de brincadeira com o timao

  2. Fora Roberto de Andrade.
    Venderam os jogadores campeões de 2015, e agora como faz falta um Jadson, um Renato Augusto.
    Contratem jogadores bons, e não pernas de pau. Tem time de segunda divisão de vários paises com jogadores melhores que esse elenco ridiculo.

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