Gabriel descarta ‘futebol bonito’ no Corinthians: ‘É hora de confirmar o título’

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O volante Gabriel se mostrou arrependido por ter comemorado o gol do meia-atacante Clayson, no empate por 1 a 1 com o São Paulo, com um gesto obsceno. O jogador foi punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) com dois jogos de suspensão, nesta segunda-feira.

“É um fato por que nunca tinha passado. Espero nunca mais passar. Serve de lição. Sou um ser humano e estou sujeito a erros”, comentou Gabriel, em entrevista ao FOX Sports, logo após acompanhar a sessão que definiu a sua punição.

O caso do volante foi enquadrado no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) – “provocar o público durante a partida” – e poderia render até seis jogos de gancho. João Zanforlin, advogado do Corinthians, ficou satisfeito com a aplicação da pena mínima, considerando a decisão sensata, e abriu mão do recurso.

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Gabriel, portanto, está impossibilitado de enfrentar o Coritiba em 11 de outubro e o Bahia no dia 15. Os candidatos a substituí-lo são Paulo Roberto, que se recupera de lesão muscular, e Camacho.

“O professor Carille vai trabalhar bem a equipe e armar o time correto, com tempo para fazer treinos específicos”, confiou Gabriel, lembrando que o Campeonato Brasileiro só terá sequência após as duas próximas rodadas das Eliminatórias para a Copa do Mundo.

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O volante ainda abordou a situação do Corinthians na tabela de classificação. O líder tem oito pontos de vantagem (55 a 47) sobre o Santos, mas tem deixado a desejar tecnicamente. No domingo, no Mineirão, empatou por 1 a 1 com o Cruzeiro.

“Não é o momento de jogar bonito, mas de confirmar esse título. É claro que devemos ter muita tranquilidade e força para fazer isso o mais rapidamente possível, sem atropelar as coisas. O trabalho está sendo muito bem feito”, defendeu Gabriel.

O Corinthians corria o risco de perder o seu outro volante titular por um a três jogos. Maycon também esteve na pauta do STJD, por ter desferido um pisão no meio-campista Petros diante do São Paulo, mas acabou absolvido de “ato desleal ou hostil durante a partida” (artigo 250 do CBJD).

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