Jô assume papel de ‘chato’ e revela o que tem cobrado dos seus companheiros

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O Corinthians vive dias de conversas e reuniões para entender a queda de desempenho no segundo turno do Campeonato Brasileiro, que culminaram em uma visita da torcida organizada ao CT Joaquim Grava, na última quarta-feira (25 de outubro). Entre os novos papéis estabelecidos pela rendimento muito aquém do esperado na metade final da competição, o centroavante Jô, um dos líderes do elenco, assumiu ter se tornado o “chato”.

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“Nessa reta final eu costumo estar sempre falando, estou sendo até um pouco chato (risos), mas é um chato pelo bem de todos”, comentou o jogador, que elogiou a atenção dada pelos outros atletas da equipe, principalmente os mais jovens.

O camisa 7, porém, fez questão de mandar um recado aos colegas, que terão de se concentrar um dia antes do normal para a partida contra a Ponte Preta, no domingo (29), em Campinas, com a finalidade de melhorar a alimentação e o sono dos jogadores. Depois, caso o título venha, as férias poderão ser utilizadas para a curtição.

“Eles têm sido bons ouvintes, mas agora é reta final, hora de agarrar essa chance e continuar nesse caminho em busca do título. Eu acho que, por tudo que eu já passei, de saber que agora é momento de concentrar no trabalho, na família e cuidar do corpo para conseguir o objetivo. E depois tem as férias aí para fazer o que tem para acontecer”, avaliou o artilheiro corintiano na temporada, com 22 gols marcados.

De acordo com Jô, todos os atletas têm noção de que o time caiu bastante de rendimento e, principalmente, de que o Corinthians tem muita pressão em momentos de derrota. Para ele, o fato de muitos no grupo terem vindo das categorias de base ajuda na hora de assimilar essa pressão.

“Eles vêm da base, sabem o que é lutar pelo Corinthians. Vejo eles bem preparados. Maycon foi emprestado, teve experiência em outro clube, Arana já foi campeão brasileiro aqui. Pedrinho foi campeão da Copinha. Não tem coisa melhor do que passar um testemunho para eles”, afirmou o jogador, confiante na disciplina da garotada daqui para frente.

“A gente sabe que, jogando no Corinthians, existe pressão de todos os lados. Eu não tenho uma vírgula para reclamar”, concluiu o avante, maior esperança no duelo marcado para o estádio Moisés Lucarelli, no final de semana.

Crédito da foto: Getty Images

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