Luxemburgo nega sondagem do Corinthians, mas não crê em rejeição da torcida

Luxemburgo

Convidado de Neto no programa da Band Os Donos da Bola desta sexta-feira (30), Vanderlei Luxemburgo negou que tenha recebido qualquer sondagem para ser técnico do Corinthians. Ele também disse que não acredita que haja uma grande rejeição da torcida alvinegra ao seu nome.

“Ninguém me ligou, não tive nenhum contato com ninguém do Corinthians. A conversa que tive com a minha família foi de ficar até o final do ano descansando, mas, claro, eu sou homem de futebol. Se chegar, a gente vai conversar, porque eu não me aposentei e estou muito longe de me aposentar. Ainda acho que posso fazer muita coisa boa pelo futebol brasileiro”, disse o treinador de 64 anos, cujo último clube foi o chinês Tianjin Quanjian.

“Com respeito a negócio de torcida, existe uma separação entre torcida e mídia social. O cara bota lá na internet, um monte de neguinho entra naquele negócio lá… Agora, pesquisa de torcida é outra história, e eu nunca fui rejeitado no Corinthians, porque a minha história está vinculada ao Corinthians. O time que eu montei, o time que o Oswaldo [de Oliveira], com competência, seguiu e bateu campeão do mundo [em 2000]. Então tem uma história dentro do Corinthians, e não vejo essa rejeição de torcida”, afirmou o treinador, campeão brasileiro com a equipe em 1998 e paulista em 2001.

São Paulo

Dos grandes de São Paulo, o único não treinado por Luxemburgo é o São Paulo. O técnico afirmou que teve a oportunidade de assumir o clube no final dos anos 1980/inicio dos anos 90, mas não conseguiu ser liberado pelo Bragantino. Admitiu também que a rivalidade que teve com os tricolores, especialmente quando comandou o Palmeiras, impediu uma aproximação nos últimos anos.

“Queria ganhar do São Paulo. O Palmeiras só poderia ser excelência se nós ganhássemos do São Paulo. Quando falo isso, eu estou valorizando o clube”, disse. “Eu acho que eu tenho que dirigir o São Paulo. Se não der jeito, tudo bem, mas um profissional da minha qualidade tem que passar pelo São Paulo. Essa rusga é uma grande bobagem. A minha briga com o São Paulo era profissional, para tentar a hegemonia do São Paulo, que era a excelência”, completou.

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