Fabio Azevedo: Jô perdeu a chance de falar a verdade

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A discussão pós gol de braço do Jô aumentou depois dos gestos do atacante em campo e suas palavras fora dele. Se colocou por querer ou não o braço para fazer o gol é um debate menor. O erro não é culpa dele, mas da fraca arbitragem brasileira, só que ele não deveria alimentar ou potencializar o feito.

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Dentro de campo, o Jô tentou encontrar uma explicação para mostrar que não foi com o braço, mas com o peito. A entrevista depois do jogo, ainda no calor da partida, o atacante apresentou uma nova tese alegando que não sentiu o toque no braço.

Agora, depois do banho, com a cabeça mais fria, o Jô poderia ter refletido melhor e indicado o que de fato aconteceu, sem tentar encontrar falácias para fugir do tema. Ainda mais depois daquele bate papo no vestiário, com informações externas e acesso ao lance. Ele não poderia insistir em dizer que não sabe se tocou no braço.

Jô vive uma grande fase, sonha com a seleção brasileira, mas esta atitude fora de campo em negar o fato o deixa longe das futuras convocações. O técnico Tite exaltou tanto o fair play do Rodrigo Caio que eu duvido que o Jô seja lembrado para ser uma opção na seleção.

Este lance não pode colocar em pauta o caráter do Jô, que não entra em discussão por conta da um momento de jogo, em que o calor de quem vive ali dentro não indica se você presta ou não. O que levanto aqui é a atitude pós jogo, com a cabeça fria, o jogador não reconhecer o que aconteceu.

E isso não mudaria o resultado da partida, mas mudaria a postura do Jô perante ao público e ao Tite.

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