Não entende como o Corinthians domina? Desenhamos para você!

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  • Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

    Jogadores do Corinthians celebram gol marcado contra o Atlético-MG em Belo Horizonte

    Jogadores do Corinthians celebram gol marcado contra o Atlético-MG em Belo Horizonte

O Corinthians fez história no primeiro turno do Campeonato Brasileiro ao somar 47 pontos nos 19 jogos e, assim, obter um aproveitamento superior a 80%. Além disso, a equipe do técnico Fábio Carille se mantém invicta na competição e ainda abriu oito pontos de vantagem sobre o Grêmio, o segundo colocado.

Os recordes do time alvinegro foram alcançados por meio de uma ideia de jogo cada dia mais clara, mantida durante toda a campanha no Brasileirão. Seja qual for a escalação corintiana, local e adversário. 

Para mostrar as principais características do Corinthians, o UOL Esporte selecionou imagens do duelo com o Atlético-MG, no Mineirão, ocorrido no último dia, quando a obra de Fábio Carille foi mais uma vez colocada à prova em um confronto difícil – a vitória por 2 a 0 mostrou toda a versatilidade, eficácia e atualidade corintiana no futebol contemporâneo.

1) Apoio para os triângulos

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A ideia é que o jogador com a bola tenha sempre dois atletas próximos como opção de passe a partir da formação de triângulos. Nesse lance, é Rodriguinho quem se aproxima do setor de Fagner para dar a assistência que, segundos depois, se transformaria no gol de Jô. Em outros, pode ser um passe de Romero para Arana disparar à linha de fundo, ou vice-versa. 

2) Chegada em bloco ao ataque

Pode parecer, mas não é simples colocar quatro ou cinco jogadores na área para finalizar quando o time avança com a bola dominada. Além de sincronia, exige segurança e inteligência dos outros jogadores que estarão de sobreaviso em caso de contra-ataque rival. 

3) Infiltração de Maycon

Surpreender é fundamental, e o jovem volante é essencial. Ele chega à área com frequência e muitas vezes sem a marcação por perto. Aqui, recebe passe dentro da área para concluir. Diferentemente dos tempos de Ralf, Gabriel também pode executar esse papel e até fez gol dessa forma contra o São Paulo.

4) Superioridade numérica no ataque

Arte/UOL

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Um princípio parecido ao da imagem dois. O Corinthians avança em bloco e consegue, por algumas ocasiões, ter mais jogadores que o time rival na fase defensiva. Nesse caso, estará mais perto de concluir. 

5) Gira a bola no ataque…

A execução do quinto princípio. Com mais jogadores no setor, é preciso inteligência no deslocamento e na posse de bola, além de rapidez. 

… e encontra o espaço para finalizar

Reprodução

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O efeito pode ser fatal e, neste caso, resultou no gol de Rodriguinho – vale lembrar que o Corinthians se aproveitou de um erro do Atlético-MG na saída de bola nesse lance. Com frieza e muita classe, o meio-campista driblou Léo Silva e matou o confronto. 

6)  Bola longa para Jô

Esse é um expediente útil para várias situações. Seja em laterais, tiros de meta ou momentos de pressão, defensores recorrem ao centroavante, com excelente aproveitamento nesse tipo de duelo. Com liberdade para deixar a área, ele ainda abre espaços para os companheiros e aparece de diferentes maneiras no momento ofensivo.  

7) Perde e pressiona

Os jogadores sabem que a reação à perda da posse de bola precisa ser rápida e decisiva. Nessa imagem, é Giovanni Augusto quem duela para impedir o ataque adversário quando o Atlético recupera e tenta evoluir em campo. Há um tempo estipulado para isso, normalmente em torno de 5 segundos. Se o time não consegue o desarme, volta as linhas para resguardar a área. 

8) A linha de cinco

Arte/UOL

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Os pontas corintianos acompanham os laterais rivais até a defesa. Quando isso acontece, como na imagem, o lateral daquele mesmo lado, caso de Fagner neste caso, se desloca para a área e ajuda a trancar o espaço central para que os adversários não infiltrem. 

9) Proteção aos quatro defensores

Arte/UOL

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Além dos jogadores de lado, os volantes Gabriel e Maycon raramente precisam dar coberturas para a ponta. Com todo o time posicionado, a proteção aos quatro defensores dificulta muito que o adversário ache espaços para atacar. É pouco usual que os quatro defensores estejam desprotegidos. 

10) Sincronia no impedimento

Arte/UOL

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Requer muito treinamento e pode falhar por um piscar de olhos, como no gol do flamenguista Réver. Mas, seja nas bolas paradas ou com a jogada corrida, os quatro defensores sabem a partir de alguns critérios definir o momento de avançar para deixar o rival impedido ou simplesmente com área de ação limitada.  

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