‘Petros sempre gostou de falar’, rebate Cássio sobre declaração de são-paulino

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Dois dias após o empate por 1 a 1 com o São Paulo, o goleiro Cássio ainda precisou rebater as críticas do maior rival do Corinthians, nas palavras dele, à arbitragem do Majestoso disputado no Morumbi. Quase sempre com um sorriso no rosto e a voz mansa, na tarde desta terça-feira, ele voltou a defender que sofreu falta no gol anulado do lateral direito improvisado Éder Militão e desdenhou as queixas generalizadas ao quadro de árbitros do Campeonato Brasileiro.

“Foi falta, sim. Falaram muito que caí de modo espalhafatoso. Discordo. Revi o lance. Estava mirando a bola, me choquei com o Pratto e caí. Se ele não estivesse lá, eu teria feito a defesa. Ele atrapalhou a minha saída. Foi falta”, sustentou Cássio, sem recriminar quem pensa o contrário. “Cada um tem a sua opinião. Não estou aqui para julgar. Respeito todos. Posso falar por mim: fui na direção da bola, não mirando no jogador adversário. Tanto é que o árbitro apitou antes mesmo de o Militão ter feito o gol.”

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As reclamações do São Paulo ganharam ainda mais força por causa da grande polêmica da rodada anterior do Campeonato Brasileiro. Contra o Vasco, em Itaquera, o centroavante Jô assegurou a vitória por 1 a 0 do Corinthians com um gol de braço, o que fez até a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) instituir a utilização do árbitro de vídeo com a competição em andamento.

“Estão falando dos árbitros, pessoas que não tem nada a ver conosco. Pode ser para desestabilizar a nossa equipe, o que não vai acontecer. Chegamos à liderança por méritos, com trabalho e dedicação. Estamos enfrentando muitas críticas desde o começo da temporada. Concordo que existam erros, mas são para todos os lados. Não vejo uma equipe mais prejudicada ou mais beneficiada”, argumentou Cássio.

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O próprio Corinthians se sentia prejudicado até se ver no centro da controvérsia. No primeiro turno, por exemplo, o time de Cássio lamentou bastante o fato de ter dois gols de Jô incorretamente anulados, ambos por impedimento, nos empates com Coritiba e Flamengo.

Para adversários e perseguidores do líder do campeonato, entretanto, os erros de arbitragem a favor do Corinthians estão chamando mais a atenção. No domingo, o volante Petros, que passou pelo clube do Parque São Jorge, deixou o gramado do Morumbi indignado. Chegou a dizer que sabe “como é” por já ter defendido o rival, mas se esquivou quando questionado sobre o significado da afirmação. Seja como for, enalteceu a “aula de futebol” do São Paulo no clássico.

“O Petros sempre gostou de falar. Quando estava aqui, já falava bastante. É uma figura, que conheço há um bom tempo”, gargalhou Cássio, apesar de discordar do ex-companheiro. “Cada um fala o que pensa. Não vi dessa maneira. O São Paulo foi um pouco superior no primeiro tempo. O Corinthians, no segundo. Foi um clássico bem disputado. No final das contas, o resultado foi justo”, acrescentou.

O Majestoso ainda rende assunto também porque, segundo Cássio, tornou-se o principal clássico do futebol paulista. O goleiro já vê o São Paulo à frente do Palmeiras como grande rival corintiano. “O rival de todos é o Corinthians. Hoje, o nosso passou a ser o São Paulo. Criou-se muita rivalidade nos últimos anos. Quando cheguei, achava que a rivalidade maior era com o Palmeiras. No momento, Corinthians e São Paulo é o maior clássico para nós”, elegeu.

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