PÓS-JOGO: Com nova postura, Timão despacha Fluminense pela Copa do Brasil

Rodriguinho - Gol do Corinthians
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O Corinthians entrou em campo na noite desta quarta-feira pressionado pela derrota no Derby contra o Palmeiras, a saída do G4 do Brasileiro e a “zica” que o acompanhava nos últimos mata-matas disputados em Itaquera. Seguro e contando com mais um gol importante do meia Rodriguinho, o time conseguiu superar todas essas dificuldades, fez 1 a 0 sobre o Fluminense e, por ter empatado por 1 a 1 na casa do rival, passou para as quartas de final da Copa do Brasil.

O Alvinegro agora espera o resultado do sorteio, marcado para sexta-feira, na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O primeiro duelo das quartas de final está marcado para a próxima quarta, dia 28 de setembro, quanto a volta será disputada apenas no dia 19 de outubro.

Os comandados de Fábio Carille agora retomam a caminhada no Campeonato Brasileiro, no qual enfrentam o próprio Fluminense, domingo, no mesmo estádio de Itaquera. Quatro pontos atrás do Santos, primeiro time do G4, as equipes fazem um duelo direto para ver se conseguem se manter na briga por uma vaga na Libertadores.

Muitos passes, poucos chutes

O primeiro tempo da partida na Zona Leste paulistana teve contornos típicos de uma decisão, com os dois times mostrando muita vontade, correndo atrás da bola a todo momento e protagonizando diversos lances de embate físico. Faltou a ambos os lados, no entanto, construir melhor as jogadas quando tiveram a posse de bola, principalmente o Corinthians, equipe que mais tentou o ataque na etapa inicial.

Apostando em um time compacto e na velocidade de Marcos Júnior e Wellington para puxar os contra-ataques, o Tricolor das Laranjeiras foi o primeiro a ameaçar, em dois lances de bola parada. Em ambas ocasiões, por sinal, Cícero cabeceou livre para a rede do goleiro Cássio, mas estava claramente impedido, aos cinco e aos oito minutos, respectivamente. Na primeira ocasião, por sinal, o meia atrapalhou Wellington, que entraria livre e em condição para marcar caso ele não cabeceasse.

Sob nova direção, o Timão mostrou um jogo melhor trabalhado em relação àquele demonstrado diante do Palmeiras, no sábado, também em Itaquera. O jogo ficou praticamente reservado ao trio Fagner, Giovanni Augusto e Marquinhos, justamente os ausentes no Derby, todos caindo pela direita. Apesar da enorme posse de bola (62% até o intervalo), porém, os alvinegros não conseguiram criar chances claras de gol.

A melhor delas saiu aos 43 minutos, em uma falta sofrida por Giovanni Augusto na intermediária ofensiva. Marlone foi o encarregado da cobrança e alçou a bola na cabeça de Balbuena, que cabeceou forte. A bola quicou e passou rente à trave direita, acompanhada de perto pelo goleiro Júlio César. Nada, porém, que fizesse a torcida presente suspirar na expectativa pelo tento corintiano.

Flu avança e jogo melhora

A volta para o segundo tempo mostrou desde o primeiro lance que seria muito mais movimentada do que a metade inicial. Antes posicionados lado a lado com os zagueiros, os laterais Wellington Silva e William Matheus se deslocaram praticamente para a linha do meio-campo quando os visitantes tinham a bola em seu domínio. Na saída de bola, a pressão também foi intensa, provocando erros dos corintianos.

Ainda que conseguisse se manter mais tempo no ataque, porém, os tricolores padeceram do mesmo mal corintiano: dificuldade em furar a última linha defensiva do adversário. Novamente, a grande chance veio em uma falta na intermediária. Gustavo Scarpa cruzou na área, Cícero dessa vez desviou na entrada da área e deixou Richarlison livre para encobrir Cássio e mandar para o gol. Outra vez, no entanto, o ataque estava em posição de impedimento, apesar da demora do auxiliar em assinalá-lo.

Quando sofreu talvez o seu maior susto na partida, o Timão conseguiu se soltar. A oportunidade inaugural foi com o paraguaio Ángel Romero, aos 18 minutos. O atacante cabeceou cruzamento de Fagner quase na marca do pênalti e exigiu boa defesa de Júlio César. O lado direito continuou a ser o caminho para os donos da casa, que, na base da insistência, chegaram ao gol. Fagner e Marquinhos tabelaram, o meia chegou à linha de fundo e cruzou rasteiro. Rodriguinho, na área, dominou, cortou para o pé esquerdo e bateu colocado, vencendo o arqueiro tricolor.

Levir Culpi tentou colocar o time todo para frente, com Magno Alves e Marquinho, mas o momento tornou-se todo dos anfitriões. O Corinthians poderia ter matado o jogo antes dos 30 minutos. Marlone e Marquinhos Gabriel, em lances parecidos, invertendo apenas os lados, receberam cruzamentos rasteiros na segunda trave, mas pararam na defesa e em Júlio César. Os erros poderiam complicar, mas a expulsão de Marquinho, por reclamação, tranquilizou a classificação.

43 comments
  1. Não melhorou, o time é fraco, muitas falhas na defesa, meio e ataque, sonho um dia um técnico ter a coragem de.implantar um esquema de jogo o mais parecido com o Barça, mas até lá, vamos torcer pra o time melhorar pra se manter com um pouco de chances no G4.

  2. Eu acho q não. … o cara tava vendo .. a reclamação da torcida com o Cristóvão e faz a msm coisa … colocou esse Romero slk q desgraça. … ele não deu um pique pra aperta a defesa do adversário. .. ta de sacanagem a bola passa do lado do Fila da PUTA! E ele não faz nada… como um atacante so consegue da um .. ummm chute só pro GOL caraiii … isso ta errado … os cara tem q toma um shok de realidade pra vê q ta no Corinthians porraaaa !!!!!!!!!…

  3. Tem que trocar é a diretoria!! Isso que está matando o Corinthians…
    E tenho certeza que o Corinthians vai voltar aos seus tempos de glórias!!!
    Vai Corinthians!!!!!!!

  4. Não dá para julgar apenas com um jogo, domingo pode-se ter um resultado e um futebol diferente pq o time é muito instável. Tivemos foi sorte de o juiz ter anulado os 3 gols que foram feitos, que de fato estavam, mas que poderia ser dado mesmo que irregularmente como acontece nos jogos..
    Não dá para se iludir com esse time. Tem bons jogadores mas ainda precisa de peças melhores, mais decisivas que saibam jogar com a bola nos pés, pq tem uns aí que pelo amor de Deus.

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