Presidente do Corinthians cita Fla e Palmeiras e minimiza poder do dinheiro

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  • Divulgação/Agência Corinthians

    Roberto de Andrade concedeu entrevista porque "estava com saudade da imprensa"

    Roberto de Andrade concedeu entrevista porque “estava com saudade da imprensa”

O presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira. Com saudade da imprensa, segundo suas próprias palavras, falou sobre a situação financeira que o clube atravessa e disse que “dinheiro não está condicionado a equipe dar certo”.

“Já trazemos vários jogadores que custaram valores pequenos e foram de sucesso, os jogadores mais bem vendidos chegaram com valores baixos. Vimos o Flamengo que montou um timaço e tomou um gol aos 49 (o time perdeu de virada para o San Lorenzo e foi eliminado da Libertadores) e tudo o que foi gasto foi embora. Futebol não é conta exata”, disse o mandatário, que ainda citou a parceria entre Crefisa e Palmeiras.

“Ninguém mais nesse mundo tem dinheiro mais que banco, é desleal. Todos os clubes relatam a mesma situação. Esse é um caso a parte, um ponto fora da curva”, ressaltou.

Roberto ainda falou sobre as dificuldades econômicas que o Corinthians atravessa quando indagado sobre as dívidas acumuladas e cobradas por clubes e jogadores na Justiça.

“Estamos com bastante dificuldade e não são poucas. Tivemos recentemente algumas penhoras por processos antigos, que estavam na justiça por anos, tivemos que dispor de valores que não estavam no nosso orçamento, não estava previsto. Vários protestos que tiveram, alguns estão pagos, outros têm discussão. São valores pequenos, queremos pagar”, frisou.

“No veículos de vocês também estão passando dificuldade, mandando gente embora, porque não conseguem anunciantes. Tudo isso acontece conosco, temos dificuldades em ter valores de patrocínio, quando achamos não são os mesmos valores. Temos que nos adequar ao momento do Brasil, que está demorando muito para melhorar”, completou Roberto, que mencionou a busca do Corinthians por um patrocinador master.

Confira mais trechos da entrevista:

SALÁRIOS
Quero aproveitar para dizer que neste ano não conseguimos duas vezes honrar o salário no dia. Só foi possível alcançar os objetivos pelo grupo que temos e pela comissão técnica. É muito difícil ter um grupo e ter respeito de todos. Temos conversado com eles e há compreensão. Vocês não sabem o preço disso. Jogador é sempre dito como mercenário e aqui não é assim.

CICINHO
Não está nem um pouco próximo, está distante. Clube não quer liberá-lo, não estamos mais tão otimistas como estávamos.

NENÊ E RÉGIS
Não foram nem oferecidos e também não temos interesse em Régis e Nenê. São notícias que surgem e depois desaparecem.

PABLO
Estamos vendo, temos um prazo ainda, mas é nossa prioridade a contratação do Pablo. Estamos trabalhando e esperamos que dê tudo certo.
 

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