“Talismã”, Tupãzinho vê semelhança com Clayson e dá conselho a corintiano

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Pela boa fase no Corinthians, Clayson vem sendo chamado de “talismã”. O rótulo é herdado de Tupãzinho, chamado de “Talismã da Fiel” nos anos 90. O ex-jogador vê semelhanças com o jovem de 22 anos, que marcou duas vezes na vitória do time paulista contra o Coritiba na última quarta (11), elogiou o atleta, mas faz uma ressalva: é melhor deixa-lo no banco, já que está dando certo ao time de Carille.

Responsável pelo gol que deu o título ao Corinthians em 1990 sobre o São Paulo, Tupãzinho não foi titular absoluto do clube em sua época e, assim como Clayson, brilhava principalmente quando entrava em campo no segundo tempo.

“Com certeza”, disse Tupãzinho em entrevista ao UOL Esporte ao ser questionado se via alguma semelhança entre ele e o corintiano. “Claro que ninguém gosta de ficar no banco de reservas, mas se está dando certo. Tem que pensar no grupo. Na minha época, o Mário Sergio chegava e falava: ‘Você vai entrar no segundo tempo, não vai sair jogando não’ e às vezes eu rendia mais no segundo tempo”, relembrou o ex-atleta, que ainda mandou um recado a Clayson.

Jorge Araújo/Folhapress

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Tupãzinho na época de Corinthians, em 1993

“O Clayson tem estilo e faro de gol. A bola está sobrando para ele fazer. A atitude agora é de pensar no grupo, ter respeito com o treinador. Eu pensava mais no grupo que em mim mesmo. Ele vai ter a oportunidade de sair jogando e a cobrança vai ser maior”, comentou.

Tupãzinho também analisou as semelhanças com Clayson. “Ele é canhoto e eu destro, mas é um jogador rápido também, baixinho também, ele sabe definir. Ele entra e quando a bola sobra, sabe tirar do goleiro. Isso já vem de trabalho de base de quando fica na cara do gol e ele faz com tranquilidade”.

O ex-jogador admite que Clayson tem futebol para ser titular, apesar de votar por deixar o Corinthians como está no momento. “Eu deixaria como está, mas na realidade o que ele está mostrando e jogando, está entrando e fazendo gol então merece ser titular também. Mas claro que depende muito do Carille. Time que ganha não se mexe, então vamos até o final”, explicou.

*Colaborou Karla Torralba, do UOL, em São Paulo 

 

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