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Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians
O treinador Oswaldo de Oliveira admitiu no programa Boa Noite Fox desta segunda-feira que recebeu um convite da CBF para assumir a seleção brasileira em 2000. Segundo o comandante, que enumerou dois motivos para recusar o cargo, o convite surgiu após a eliminação da equipe nas quartas de final da Olimpíada.
“Eu tive uma oportunidade num momento que não era o meu momento e eu não aceitei. Foi em 2000, quando eu estava no Vasco, após a saída do Vanderlei (Luxemburgo). O Brasil inteiro clamava pelo Felipão. Eu não tinha nem um ano como treinador ainda”, disse o técnico, que havia começado sua carreira como técnico de time profissional no Corinthians, em 1999.
O treinador afirmou também que não teria carta branca para montar a sua equipe de auxiliares. “Anunciaram que eu não poderia fazer a comissão técnica, não poderia levar as pessoas com quem eu gostaria de trabalhar, então achei que seria uma dificuldade naquele momento.”
CORINTHIANS
Além disso, o treinador também falou sobre o Corinthians, último clube que comandou, até o fim do ano passado. Para o técnico, dois jogadores estão sendo fundamentais e estão fazendo a diferença entre a equipe que ficou na 7ª colocação do Brasileiro de 2016 para a liderança do torneio deste ano.
“O Cassio não era o Cassio. As contratações foram fundamentais, principalmente o Jô. Nos dois extremos o Corinthians é muito diferente. O Carille está fazendo um trabalho muito bom desde o ano passado. Eu inclusive falei para o presidente (Roberto de Andrade) para deixá-lo até o fim do ano porque ele fez um trabalho muito bom”.