Patrocínios: apostas esportivas são a bola da vez

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O mercado de apostas esportivas vem crescendo de forma sustentada e acentuada nos últimos anos no Brasil. Ao entusiasmo do cidadão pelo futebol se junta a capacidade de acesso à internet e, em especial, a facilidade no acesso através de celular. Não surpreende, portanto, que a esmagadora maioria dos times da série A do Brasileirão tenham agora um acordo de patrocínio com uma casa de apostas esportivas.

Praticamente todos os times

De acordo com um artigo recente no Máquina do Esporte, dos 20 times que vão participar na edição da série A de 2023, 19 são patrocinados por uma casa de apostas. O mais recente acordo foi assinado entre a Novibet e o Fortaleza, com o dirigente do clube cearense reconhecendo que se trata de um importante apoio financeiro para o equilíbrio das contas da casa. Naturalmente que nosso Flamengo também tem um acordo com uma casa de apostas, não perdendo a onda.

Como funciona?

O funcionamento dessas plataformas é bem simples. O usuário se cadastra, preenchendo alguns dados pessoais, e precisa depois fazer um depósito em dinheiro, que ficará disponibilizado em sua conta. Depois só tem de olhar as sugestões de aposta da casa, com suas respetivas odds, escolher aquelas em que quer apostar e indicar o valor que vai apostar. Junte-se hoje a uma dessas casas, como a Novibet, e veja como é simples.

Importa não esquecer as mais elementares regras de jogo responsável. É necessário estabelecer um orçamento máximo para apostar e não ultrapassá-lo em circunstância alguma, se os prognósticos não estiverem dando certo. Os apostadores sempre têm consciência de que podem perder dinheiro, se os resultados em que apostarem não se verificarem.

Setor sem regulamentação, mas sem problema

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falou no início de  março sobre a ilegalidade que é o fato de as casas de apostas ainda não estarem pagando imposto sobre a receita que conseguem no Brasil. Entretanto, não se trata de cancelar a atividade. Pelo contrário, a ilegalidade é causada pela ação insuficiente da Fazenda que deixou passar o prazo de quatro anos previsto na Lei 13.756/2018, que cria o regime de apostas de quota fixa, para regulamentar o setor e implementar a taxação e avaliação de licenças das casas de apostas.

O governo anterior enfrentou dificuldades várias para a execução do plano previsto na lei mas sempre tranquilizou os operadores internacionais quanto à firme vontade de não impedir sua operação, independentemente do prolongamento desse período de indefinição. Essa vontade política é consensual entre os partidos e no Congresso, e o novo governo reforça a intenção de finalizar a regulamentação sem atrapalhar os operadores.

Isso significa que, para os usuários, tudo vai seguir como até agora, sem problemas. Os clientes de casas de apostas seguirão se divertindo e, se seus prognósticos se revelarem acertados e se a sorte ajudar, conseguindo alguns bons prêmios.

Assim, é provável que o número de usuários de casas de apostas esportivas no Brasil possa ainda crescer um pouco mais nos próximos anos, pois os patrocínios tornam bem visível e bem credível a atividade das plataformas. Quem sabe até se, em um futuro próximo e depois da regulamentação, não surgirão casas 100% nacionais para concorrer com as plataformas internacionais que são a bola da vez.

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