PÓS-JOGO: Reservas demonstram mais vontade, e Timão estreia com vitória no fim

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Apontados como favoritos ao título brasileiro deste ano, Cruzeiro e Corinthians se enfrentaram na Arena Pantanal, pela primeira rodada da competição, e o alvinegro levou a melhor. O clássico nacional, no entanto, não contou com a força total de ambas as equipes neste domingo de dias das mães. Com um olho já no meio de semana, Marcelo Oliveira e Tite mesclaram seus respectivos times e preservaram parte de seus titulares. Coube então ao paraguaio Ángel Romero fazer o gol da vitória paulista.

Visando a decisão contra o São Paulo, pela Libertadores, Marcelo Oliveira optou por preservar Damião, Henrique e Arrascaeta, que sequer viajaram para Cuiabá. No Corinthians de Tite, não foi diferente. O treinador só levou o goleiro Cássio como titular costumeiro para a partida, abrindo oportunidades para Edu Dracena, Cristian e Vagner Love. Em campo, os suplentes também pareciam estar com a cabeça já no torneio continental, proporcionando pouquíssimas jogadas reais de gol, além de um jogo morno e até chato em alguns momentos.

Fases do jogo: O Cruzeiro começou a partida de forma mais intensa, passando mais tempo organizando as jogadas e não deixando o adversário ficar com a bola. A partir do primeiro lance de perigo do Corinthians (aos 15 minutos), com Love driblando cinco e finalizando por cima do gol de Fábio, os paulistas melhoraram em campo e passaram a dominar. Cristian, Bruno Henrique e Petros saíam bem pelo meio, enquanto Edílson descia pelos lados com bastante frequência e se tornava uma das principais válvulas de escape.

Sucumbindo a pressão do Corinthians, aparentemente mais entrosado, o Cruzeiro perdeu o controle da partida e passou a depender da individualidade. A ausência de alguém para chamar a responsabilidade dificultou também a criação de jogadas para explorar a velocidade de seus pontas, característica do clube mineiro. Com apenas uma boa chance de gol nos primeiros 45 minutos, as equipes foram para o intervalo com um futebol chato e abaixo do esperado, mesmo se levados em consideração o calor de Cuiabá e os jogadores reservas em ambos os lados.

O cenário praticamente se repetiu no início da etapa final. Assim como no primeiro tempo, o Cruzeiro voltou melhor, tomando mais iniciativa e imprimindo maior força ofensiva. Um dos poucos responsáveis pela criação de jogadas, Gabriel Xavier deixou o campo de jogo após novos 25 minutos. No Corinthians, embora tenha ganhado com a participação de Sheik e velocidade de Romero, o time demorou para se ajustar e entrar novamente no jogo. As melhores jogadas saíram já nos dez minutos finais da partida, assim como o único gol da partida. Após Cássio fazer uma boa defesa no chute de Mayke, o Corinthians deu o troco com Ángel Romero, aproveitando o chute cruzado da direita para desviar e balançar as redes.

O melhor: Ángel Romero saiu do banco no segundo tempo para aproveitar o cruzamento de Edílson e marcar o gol paulista.

O pior: O futebol. Apesar dos reservas, o futebol demonstrado nos dois lados não foi digno de um Cruzeiro e Corinthians, deixando o jogo de morno para frio e até chato.

Chave do jogo: O gol de Ángel Romero foi um dos poucos lances com chances reais de gol, marcado já nos dez minutos finais da partida.

Para lembrar:

Ausência do Mineirão: Punido com a perda de um mando de campo, no clássico mineiro do ano passado, o Cruzeiro teve que jogar longe de Belo Horizonte nesta primeira rodada.

Decisões no meio de semana: Cruzeiro e Corinthians entram em campo no meio de semana buscando inverter a vantagem de seus respectivos adversários na Libertadores. Pelas oitavas de final do torneio, o clube mineiro perdeu o primeiro jogo por 1 a 0 para o São Paulo, enquanto o Corinthians foi derrotado pelo Guarani, do Paraguai, por 2 a 0.

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