Posse de bola, gols e banco: evolução põe Corinthians como candidato ao BR

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  • Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians

    Jô é o principal destaque do Corinthians em campanha no Brasileirão

    Jô é o principal destaque do Corinthians em campanha no Brasileirão

O discurso de Fábio Carille para o Corinthians vai além das palavras. Se desde o início do ano a palavra usada pelo treinador é evolução, as cinco primeiras rodadas do Brasileirão confirmam os prognósticos. Os corintianos crescem em diversos aspectos, o que fez Carille mencionar uma concorrência ao título de maneira mais firme, pela primeira vez, na quarta-feira.

“Vamos lutar assim todo jogo. Vai ser com organização, com entrega, vai ser assim até o fim. Tomara que a gente seja premiado com o título”, comentou o treinador depois de aplicar 5 a 2 sobre o Vasco em São Januário, partida em que foi a campo sem quatro titulares.

Aliada a bons resultados, a evolução do projeto de jogo do Corinthians é justamente o que eleva essa confiança. Se sofria com baixa posse de bola durante o Paulistão, a equipe de Carille pouco a pouco deixa de lado seu jogo reativo para tomar a iniciativa em alguns momentos, como no início em São Januário ou o clássico com o Santos.

Ataque do Corinthians começa a aparecer

Essa tendência de mudança se confirma com uma análise dos números. O Corinthians está entre as quatro principais posses de bola do Brasileirão, um panorama distinto ao que vivenciou no Paulista, quando teve o índice mais baixo em relação ao rival em mais da metade dos jogos. Estimular maior presença no campo rival e triangulações, como no gol de Marquinhos Gabriel contra o Vasco, estão entre os pontos trabalhados por Carille.

A consequência tem sido o maior número de oportunidades e gols marcados. Diante do Atlético-GO, na terceira rodada, o time só anotou uma vez, mas desperdiçou várias chances. Contra o Santos, dominou, venceu por 2 a 0 e teve um gol mal anulado. Já na visita ao Vasco, anotou cinco vezes e passou a ser um dos melhores ataques do Brasileirão em números.

A vitória no Rio de Janeiro também expõe uma marca importante das equipes que brigam pela Série A, historicamente: o banco de reservas forte. Nomes como Clayson, Marquinhos Gabriel e Pedro Henrique têm mostrado que Fábio Carille pode encontrar soluções além dos 11 titulares de quase sempre. A competição por uma vaga na equipe cresce a partir disso.

Até a defesa, de certa forma, tem evoluído

Se cresce no ataque, o Corinthians, curiosamente, também cresce na defesa. Apesar dos dois gols sofridos contra o Vasco, foram só três as vezes em que Cássio foi vazado no Brasileiro. O maior número de faltas cometidas e cartões amarelos recebidos diminuiu em relação ao Paulista, o que também minimiza desfalques ao longo da competição.

Se Flamengo, Palmeiras e Atlético-MG, os três principais candidatos, ainda não engrenaram no princípio do Brasileirão, o Corinthians já acumula pontos e amplia sua invencibilidade. A última derrota foi há 18 jogos, sequência que pode crescer no próximo domingo, diante do São Paulo, rival que jamais conseguiu vencer em Itaquera.

No meio disso tudo, só há uma preocupação importante que ronda o Corinthians: a janela de transferências para o exterior. Nomes como Balbuena, Arana e Rodriguinho convivem com o assédio no mercado internacional, mas a direção promete fazer de tudo para bloquear saídas. 

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