Presidente do Corinthians critica torcida única em clássicos: “É demagogia”

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  • Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians

    Roberto de Andrade defendeu a presença de torcedores de dois times em clássicos

    Roberto de Andrade defendeu a presença de torcedores de dois times em clássicos

O presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, não poupou críticas sobre a torcida única em clássicos disputados em São Paulo. O assunto surgiu depois que cerca de 1.200 torcedores alvinegros vieram apoiar os jogadores no CT Joaquim Grava na véspera do jogo contra o Palmeiras no Allianz Parque.

“Falo nesse assunto todas as vezes que tenho oportunidade com as pessoas certas. Nunca deixei de lado, pelo contrário. Estamos brigando, tentando que as coisas mudem. A torcida já deu manifestações de que merece ter um voto de confiança, se assim posso dizer. Acho que o futebol está perdendo a graça em todos os sentidos”, disse o dirigente corintiano.

“A violência não está somente na arquibancada, está no país. Não é só no futebol. É uma demagogia grande. Está muito cômodo não sei para quem. Não consigo entender. Queria que alguém me explicasse se isso resolveu algum problema”, completou.
 
A decisão de proibir torcedores de times visitantes na casa do mandante deu-se em abril do ano passado. No começo do ano, uma reunião entre os quatro grandes de São Paulo, Federação Paulista de Futebol, o Ministério Público, Tribunal de Justiça, Secretaria de Segurança Pública e Polícia Militar e Civil manteve a decisão para a temporada 2017.
 
Roberto também mencionou a punição cumprida pelo clube na última partida disputada em Itaquera. O setor Norte da Arena ficou fechado pod determinação do STJD depois de torcedores acenderem sinalizadores no local.

“A legislação esportiva está aí e tem que ser cumprida. Mas bloquear o setor Norte, como foi sábado, muda o que? O torcedor estava lá do mesmo jeito. É um me engana que eu gosto, só prejudica o clube financeiramente. A violência não sai da arquibancada. Ela está em todo país, todas as equinas, é só abrir o jornal e você vê, morre um, matam dez. Está muito cômodo as coisas ficarem assim”, frisou.

 

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