‘Rei’ da lateral do Corinthians, Fagner cede trono e confia em Léo Príncipe

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Foram 18 batalhas no comando absoluto do trono, mas agora o rei terá seu descanso. No duelo do próximo sábado será o príncipe quem tentará defender o território e atacar se houver chance. Ou melhor, o Príncipe. O Léo Príncipe. Sem Fagner, que é o “rei” da lateral corintiana, suspenso da próxima rodada do Brasileirão, é um garoto de 19 anos que começará jogando contra o Figueirense.

Revelação das categorias de base do Corinthians e elogiado por seu desempenho até o momento (veja mais abaixo), Léo fará sua estreia como profissional do clube neste sábado, e com a dura missão de substituir um dos principais jogadores do Brasil em sua posição – e que não era desfalque há 18 jogos.

Para tranquilizar o companheiro, e atendendo a um pedido da reportagem do LANCE!, Fagner mandou um recado a Léo Príncipe e mostrou confiança no potencial do camisa 32, integrado ao elenco após a saída de Edilson para o Grêmio.

“Vou torcer para que ele faça um grande jogo e vou acompanhar. Assim como foi comigo, quando comecei e atuava na mesma posição e era da base, torço para que tudo dê certo e ele consiga ir bem”, diz o “Rei Fagner”, antes de destacar algumas qualidades do Príncipe da lateral:

“O Léo vem trabalhando bem e esperando a oportunidade dele. Já mostrou na Copinha que pode dar conta e tem qualidade. É um garoto ofensivo, que gosta de apoiar e ajudar na frente. Tenho certeza de que todos vão dar respaldo a ele e passar confiança neste primeiro jogo. Assim como foi com o Pedro recentemente e outros garotos, todos vão apoiar e passar tranquilidade”, diz.

Léo Príncipe está no Corinthians desde 2014, tendo acumulado passagens por CFZ, Vasco e Flamengo. Ele disputou duas edições da Copa São Paulo de Juniores (um título e um vice) e neste ano defendeu o Oeste no Paulistão e na Série B do Brasileiro. Tudo antes do Timão solicitar a volta de empréstimo e agora dar chance da estreia, como dito por Cristóvão.

Sobre o Príncipe, trata-se do sobrenome português da família, e não algum apelido. Mas é inspirado no legado do “rei” da lateral que o garoto chega ao trono.

BATE-BOLA com OSMAR LOSS
TÉCNICO do sub-20 do Timão, ao LANCE!

Como era o desempenho de Léo Príncipe na base do Corinthians?
Sou suspeito para falar do Léo, porque indiquei a contratação dele para trabalhar conosco no sub-20. Sempre foi um atleta comprometido e responsável. Nunca foi considerado um craque da posição, mas sempre se destacou pela regularidade. Ele faz bem as duas fases do jogo, ofensiva e defensiva, e crescia em jogos grandes.

Quais as diferenças entre ele e o Fagner, titular da posição?
O Fagner é hoje um dos líderes do elenco e chega até ser injusta essa comparação. O Léo é um jovem que vai estrear, então não dá para fazer um comparativo com o Fagner, que talvez esteja na melhor fase da carreira. Mas acho que o Léo tem condições de fazer uma boa atuação, de manter o nível que se espera, mas sem fazer um comparativo entre eles.

E como ele era fora de campo?
Era um cara muito tranquilo e centrado, sabia bem da capacidade, dos seus limites, e isso que o tornava imprescindível para o meu time.

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