A torcida do Corinthians ainda se divide em opiniões conflitantes sobre Emerson Sheik e Paolo Guerrero. O meia Renato Augusto, entretanto, não demonstra dúvida: hoje no Flamengo, a dupla merece tratamento de ídolo por parte dos alvinegros, servindo até como exemplo para os outros atletas.
“O título marca, né. Se confirmar o título e a gente for campeão, com uma nova geração de meninos corintianos, você acaba se tornando um ídolo para a garotada, assim como foi com o Sheik, com o Paolo. Então espero poder fazer parte do grupo de ídolos, como eles”, comentou o jogador em evento realizado em uma pizzaria, com a presença de 100 empolgados torcedores.
Enquanto isso, o tão sonhado hexa na Série A do Brasileirão começa a ganhar contornos de realidade. A oito pontos de distância do vice-líder, o Atlético-MG, Renato Augusto sabe que a taça pode levantar seu status diante da fiel torcida.
“Eu acho que um ídolo eterno precisa de um pouco mais. É claro que você acaba tendo um carinho maior do torcedor depois de um título, como eu tive aqui hoje, mas acho que quem é lembrado é quem é campeão”, afirmou. “Um título como o Brasileiro marca. Temos poucos jogos para confirmar um título pelo qual estamos brigando desde o início do ano. Seria legal para coroar um trabalho de grande nível.”
A boa campanha do meio-campista em 2015 conflita com sua primeira temporada no Corinthians. Em 2013, ano de sua chegada ao clube, Renato Augusto sofreu uma série de lesões que prejudicou seu desempenho. Hoje amplamente elogiado, o jogador explicou a mudança que lhe trouxe regularidade.
“Eu posso dizer que conheço muito mais o meu corpo hoje. Sei até onde posso ir, então a gente consegue ir dosando e conversando. Fiz muitas vezes o trabalho especial, alinhamento do corpo. Sou muito grato ao Corinthians por isso. Esse trabalho, com certeza, me permitiu voltar a jogar em alto nível”, finalizou.