Oswaldo de Oliveira, o presidente Roberto de Andrade, o diretor de futebol Flávio Adauto e o gerente de futebol Alessandro se reuniram no início desta tarde de quarta-feira e ficou ainda mais provável a demissão do treinador após dois meses no clube. Entraves contratuais, porém, impedem que a saída seja sacramentada de maneira oficial.
Conforme apurou o UOL Esporte, o presidente Roberto de Andrade foi convencido pela troca após afirmar a pessoas próximas nas últimas horas que iria manter Oswaldo. A reunião em São Paulo visava alcançar um acordo pela saída do treinador, o que não ocorreu até o momento. Por conta disso, o Corinthians não fará qualquer manifestação sobre o caso.
Um dos principais defensores da saída é o próprio diretor de futebol Flávio Adauto, que aconselhou Roberto a demitir Oswaldo. “Não vou falar ‘fica!’ ou ‘sai!’, vamos conversar, vamos avaliar, não sei se vai ser hoje. Vamos ter uma conversa clara e esclarecedora, também para sentir o que o Oswaldo quer para 2017”, disse Adauto mais cedo à Rádio Transamérica.
Quem também defende a saída de Oswaldo é o ex-presidente Andrés Sanchez, que se reaproximou da gestão Roberto de Andrade e não vê no treinador o nome ideal para seguir em 2017.
Nas últimas horas, Roberto de Andrade manifestou a várias pessoas próximas que não desejava trocar o treinador para o próximo ano. Porém, fragilizado politicamente, o presidente vê na manutenção uma maneira de ficar ainda mais em baixa diante do Conselho Deliberativo. Na quinta-feira, há reunião importante entre conselheiros no Parque São Jorge.
Oswaldo comandou o Corinthians em nove partidas, sendo oito pelo Brasileirão e uma Copa do Brasil, que marcou eliminação da equipe contra o Cruzeiro. Ao todo, ele obteve duas vitórias, quatro empates e três derrotas.