Revoltado com brigas no dia do clássico, Tite se diz porta-voz contra violência

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O dia do clássico entre Corinthians e Palmeiras não ficou marcado apenas pela vitória alvinegra no Pacaembu. Mais de 500 dos torcedores dos dois clubes brigaram na Avenida Inajar de Souza, zona norte da capital paulista e durante o jogo, entraram em atrito com a Polícia Militar no Estádio Municipal. Depois da partida, o técnico Tite fez um apelo pelo fim da violência.

“Para o torcedor é diferente, é um campeonato à parte. É um clássico. A rivalidade é sempre sadia. Não sou puritano nem nada. Mas que seja dentro do campo o espetáculo, não sair para brigar lá fora”, disse o treinador, que chamou para si a responsabilidade de ser um porta-voz do problema.

“Foi tão emocionante. O Palmeiras sai na frente, possibilidade de gols com o Valdivia, Barcos jogando, Jorge Henrique…Tanta coisa bonita e os caras se preocupam com a violência. Quero ser o porta voz disso: futebol é dentro de campo. Nós queremos vencer, mas tem um limite natural das coisas. O torcedor vai vibrar como um campeonato à parte. Nós respeitamos.”

Antes da partida, Tite fez questão de ir ao banco de reservas do Palmeiras para abraçar Luiz Felipe Scolari, com quem teve problema durante clássico nas semifinais do Paulista passado e o auxiliar Flávio Murtosa. De acordo com ele, foi uma maneira de demonstrar que o clima de paz deve ser cultivado entre adversários. “Meu abraço no Felipe e no Murtosa foi para passar isso. É claro que nós estávamos fervendo por dentro, querendo ganhar, mas há um limite natural das coisas.”

Reportagem: ESPN

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