Suspeito de agressão será transferido no PR; dois feridos seguem internados

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Detido no último domingo em Curitiba, suspeito de agredir um torcedor do Corinthians antes da partida contra o Coritiba na capital paranaense, João Carlos de Paula será transferido ainda nesta segunda-feira para uma casa de custódia. Enquanto isso, dois corintianos continuam internados em hospitais da cidade, mas nenhum em estado grave. 

O torcedor de 24 anos está detido desde domingo na sede da Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (Demafe). Integrante da torcida organizada Império Alviverde, João Carlos de Paula é visto nas imagens pisoteando a cabeça da torcida do Corinthians. O jovem, que não tinha antecedentes criminais, deverá responder por tentativa de homicídio, com pena de oito a 20 anos. Segundo o delegado Clóvis Galvão, o suspeito confessou o crime em depoimento.

“Por enquanto, não tem novidades. Estamos esperando a conclusão do inquérito, para aí fazer a diligência para identificação de outros indivíduos que participaram dessa agressão. O João Carlos está preso e será encaminhado para custódia”, afirmou o delegado Clóvis Galvão em contato com a reportagem do UOL.

De acordo com as investigações conduzidas pelo Demafe, outros três torcedores do Coritiba que participaram da agressão nas imediações do estádio Couto Pereira já foram identificados. Os investigadores trabalham para localizar esses indivíduos, e mandatos de prisão já foram solicitados.

“São sete. Temos um preso, três identificados. Falta identificar mais três”, disse Clóvis Galvão, delegado da Demafe.

Guilherme Moreira/UOL

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Dois corintianos seguem internados

Ao todo, sete pessoas foram encaminhadas a hospitais de Curitiba depois da briga entre torcidas de Coritiba e Corinthians na manhã de domingo, nas imediações do estádio Couto Pereira. Jonathan José Gomes Souza da Silva, que chegou a ser dado como morto em uma confusão de informação inicial da polícia paranaense, recebeu alta horas depois do incidente, com escoriações leves.

Apesar das cenas fortes de linchamento por parte de torcedores do Coritiba, Jonathan apareceu sorridente em imagens em uma rede social, ainda no domingo, exibindo alguns curativos.

Dois torcedores feridos ainda seguem internados em Curitiba. Luciano Romano teve uma fratura exposta em uma das pernas e continua no Hospital Universitário Evangélico. Outro corintiano, que não teve a identidade revelada, está no Hospital Universitário Cajuru.

Organizada do Coritiba divulga comunicado

Através das redes sociais, a Império Alviverde divulgou uma nota a respeito da briga com torcedores do Corinthians antes da partida de domingo, válida pelo Campeonato Brasileiro. Os paranaenses alegam que precisaram se defender depois de uma ofensiva dos visitantes. Confira a nota:

PARA TODA AÇÃO EXISTE UMA REAÇÃO!
A torcida visitante começou a chegar no Couto Pereira por volta das 6:30 am, entre carros e vans, até que 4 ônibus chegaram sem escolta policial (não solicitada de acordo com a PM) e os passageiros ao invés de permanecerem na rua e local a eles destinados, desceram dos ônibus e foram contornando o estádio pela rua Mauá e subindo a rua Amancio Moro a pé em direção a loja oficial da nossa torcida, por vontade própria e não por engano, cientes do risco pois sabiam muito bem onde se encontravam.
Haviam cerca de 50 torcedores do Coritiba no local (loja oficial) como sempre desde cedo organizando a festa e garantindo a segurança, protegendo a nossa casa, o nosso patrimônio! Quando os visitantes chegaram a cerca de 100 metros da loja, provocando e iniciando um ataque, nossos integrantes por segurança fecharam a loja e então houve o conflito na rua entre as torcidas. A torcida do Coritiba, em defesa, mesmo que em menor número, tinha que proteger os seus domínios. E assim o fez, até a chegada do reforço policial, pois as poucas viaturas presentes no local não eram suficientes para conter a confusão. Confusão essa promovida pela torcida visitante, esses, são os principais responsáveis pelo ocorrido e pelos seus próprios torcedores que ficaram feridos, deixados para trás. Consequências do risco assumido.
Para estes e para todos, não desejamos o pior, a ninguém, mas para toda ação existe uma reação, e diante de tais circunstâncias jamais, JAMAIS fugiremos da luta.

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