Timão se assusta com valor de Nilmar e vê janela fechar

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A diretoria do Corinthians procurou um substituto para Adriano, mas não obteve sucesso.

Nos últimos dias, o clube fez uma consulta ao Villareal (ESP) por Nilmar, mas desistiu depois dos 8 milhões de euros (R$ 19,2 milhões) pedidos pelos espanhois. No passado, o gasto com o jogador foi grande (relembre o caso abaixo).

A janela de transferências internacionais fechou no Brasil na quarta-feira. Isto significa que, até o início de agosto, nenhum clube poderá registrar um reforço do exterior. Após a saída do Imperador, o Corinthians intensificou a busca por um centroavante. Do exterior, sondou Kléber, do Porto, e Cardozo, do Benfica, mas esbarrou no mesmo problema com Nilmar: os valores.

No mercado interno, os nomes que agradam foram considerados “impossíveis” para sequer abrir negociação: Leandro Damião, do Internacional, Fred, do Fluminense, e Luis Fabiano, do rival São Paulo.

Loco Abreu, do Botafogo, e alguns outros atacantes de menor expressão não são unanimidade na cúpula alvinegra, e por isso a decisão foi de esperar o fim da Libertadores.

Apesar de ter o setor ofensivo recheado de opções, o técnico Tite tem apenas três centroavantes à disposição: Liedson, que não pode arriscar uma longa sequência de jogos por conta do problema crônico no joelho esquerdo, Elton, que fez apenas dois gols em 18 jogos e ainda deve futebol, e Bill, que raramente é aproveitado.

O último, inclusive, não está inscrito na Libertadores nesta fase de grupos, mas pode ganhar chance no mata-mata com a vaga deixada por Adriano. No entanto, ele já foi avisado que seu contrato, que acaba no dia 20 de julho, não será renovado.

Emerson Sheik, Willian, Jorge Henrique e Gilsinho são os outros homens de frente, mas costumam atuar mais abertos pelas pontas.

Com a palavra Edu Gaspar, gerente de futebol do Corinthians

“Na minha visão, ainda estamos superbem neste setor com o que temos hoje. De centroavante, temos Liedson, Elton e Bill, mesmo que o Bill não esteja inscrito na Libertadores neste momento.

Nós procuramos, mas o mercado não nos mostrou muitas opções em termos de oportunidade, características que a gente busca. O que eu penso: é melhor esperar mais, escolher certo, ao invés de correr e fazer um negócio ruim para o clube, e que principalmente não atende as necessidades do nosso treinador.

É melhor ter os pés no chão e fazer bem feito do que acabar se equivocando e se arrepender depois no futuro.”

Reportagem: Lance!

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