Corinthiano conheceu irmã de jogador do Chelsea às vésperas da final: “Pediu para conhecer a torcida”

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Quando o torcedor corinthiano que foi ao Japão diz que a invasão da Fiel ao país asiático em 2012, para a disputa do Mundial de Clubes da FIFA, deixou a todos surpresos, ele não está mentindo. Às vésperas daquela conquista completar cinco anos (no sábado, dia 16), uma prova viva do acontecimento é Felipe Pontual, que na noite anterior à decisão conheceu nada menos do que Paula Mata, irmã do espanhol Juan Mata, meia que atuava pelo adversário Chelsea.

“Um dia antes da final, um espanhol que me hospedou em Tóquio me convidou para ir em uma balada e fomos com uma galera. Uma das meninas passou mal, levei ela para casa e descobri que era a irmã do Juan Mata, jogador do Chelsea. Ela estava no Japão para ver o irmão jogar”, contou Felipe.

Durante a conversa com Paula, Felipe recebeu um pedido inusitado da garota: ela queria conhecer a torcida do Corinthians.

“Quando ela descobriu que eu era corinthiano ela pirou. Pediu para ir ao jogo mais cedo comigo porque queria ver a torcida de perto na porta do estádio. Disse que tinha ouvido falar e queria conhecer. Foi a coisa mais louca do mundo. Eu mal consegui dormir pensando no jogo e no que tinha acontecido na minha noite. Hoje ela virou uma amiga minha”, relembra o torcedor.

Chateada por ter visto o time do irmão ser derrotado para o Corinthians, Paula ao menos ficou empolgada com o que viu na comemoração. “Por mais que tenha perdido, ela ficou empolgada com o Corinthians. Disse que nunca tinha visto uma festa assim”, disse Felipe.

E a história por pouco não insistiu. Receoso com o valor que gastaria para ir ao Japão, o rapaz decidiu por não ir até poucas semanas antes do torneio iniciar.

“No dia seguinte à final da Libertadores eu procurei passagem para o Japão, mas estava muito caro e desisti de ir”, contou.

“Um mês antes eu estava fazendo uma festa na minha casa e meio que na doideira eu resolvi comprar. Achei um esquema de passagem, paguei super barato e fui para o Japão”, relembrou Felipe, que na época já estava morando em Barcelona, na Espanha.

Para economizar, o alvinegro viajou sem hospedagem comprada previamente. Por isso, precisou encontrar formas de improvisar para dormir.

“Fiquei uma semana no Japão e uma noite eu dormi na cama, todas as outras foram no improviso. Dormi em café, lá eles fazem muito isso, em restaurante, algo muito louco”, finalizou.

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