Corinthians dá de ombros para a altitude do México

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A comissão técnica do Corinthians não acredita na possibilidade de a altitude da Cidade do México influenciar negativamente no desempenho dos jogadores na partida contra o Cruz Azul, nesta quarta-feira, pela fase de grupos da Copa Santander Libertadores.

Não houve qualquer tipo de preparação especial para encarar os cerca de 2.400 metros acima do nível do mar da capital mexicana. Decidiu-se apenas pelo descanso, com a retirada da imensa maioria dos atletas do duelo diante do Guarani, no último sábado, pelo Paulistão.

Na visão dos estafe do técnico Tite, os tradicionais problemas causados pela altitude, como tontura e náuseas, não são sentidos com nível abaixo dos 2.800 metros.

“Optamos por não trabalhar com nada específico”, confirmou o fisioterapeuta Bruno Mazziotti.

O profissional da comissão técnica do Timão lembrou que, pelo fato de a delegação ter viajado ao México três dias antes do jogo, as possíveis consequências negativas do ar rarefeito serão minimizadas.

“Viajamos com antecedência. Alguns organismos podem até sentir, mas a imensa maioria não deverá ter qualquer alteração”, disse.

A decisão da atual comissão técnica foi bem diferente daquela que os comandados de Geninho tomaram em 2003, quando o Corinthians encarou o mesmo Cruz Azul pela competição sul-americana. Na ocasião, o clube adquiriu um aparelho chamado GO2 Altitude. A precaução daquela época não surtiu o efeito desejado, já que alguns jogadores sentiram queimação nas narinas e dificuldade de respirar.

Além disso, o Corinthians acabou goleado pelo Cruz Azul, por 3 a 0. Para Geninho, a velocidade da bola, que aumenta em cidades com altitude, foi um obstáculo complicado para sua equipe. Agora, sem qualquer preparação especial, será que o resultado será diferente? É aguardar até o fim da partida…

COM A PALAVRA: Bruno Mazziotti, fisioteraputa do Timão

“Como a altitude é menor do que 2.800 metros acima do mar, a comissão técnica optou por não trabalhar com nada específico, optou por não fazer um trabalho especial. Além disso, viajaremos para o México já no domingo, o que vai nos ajudar nessa adaptação àquela cidade. A gente sabe que alguns organismos podem até sentir alguma coisa, mas a imensa maioria não deve ter qualquer alteração porque essa altitude não é uma questão aguda. Acreditamos que os dois dias de estadia no México serão suficientes para essa adaptação. Quando se ouve brasileiros que jogaram lá falando que isso pode ser um problema, eu vejo mais como uma situação de quem ficou lá por vários dias e acabou sentindo no início de sua passagem por lá.”

Reportagem: Lance!

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