Diretor nega superproteção a Romarinho: "apenas orientação"
A decisão de blindar Romarinho até a partida de volta da final da Copa Libertadores foi tratada com naturalidade pelo diretor adjunto de futebol do Corinthians, Duílio Monteiro Alves. Para ele, a medida só trará benefícios ao jogador, que ascendeu muito rapidamente ao fazer gols importantes contra Palmeiras e Boca Juniors.
“Ele é muito quietinho, tímido. E frio também, dá para ver isso no campo. Não tem superproteção da nossa parte, é mais orientação, estar junto com ele, que é um menino ainda. Foi uma coisa muito rápida”, disse o dirigente.
Contratado junto ao Bragantino, o atacante de 21 anos balançou a rede duas vezes na vitória de virada sobre o Palmeiras, no domingo passado, quando fazia sua primeira partida como titular. Na quarta-feira, entrou na segunda etapa da final contra o Boca Juniors e, em seu primeiro lance, fez o gol que definiu o empate por 1 a 1, em La Bombonera.
Requisitado pela imprensa, ele deu suas últimas entrevistas ainda em Buenos Aires. A partir de agora, até o segundo confronto decisivo da Libertadores, o novo astro corintiano ficará em silêncio e não participará de programas de rádio e televisão.
O clube estuda inclusive contratar uma cozinheira particular com intuito de que o atleta não se alimente mal – ele ainda vive em um quarto de hotel alugado pelo Corinthians em São Paulo.
“A preocupação é por ele ser solteiro, novo e morar sozinho. É nesse sentido. Passa por tudo, não só alimentação. Mas é algo normal. Temos essa atenção com todos os jogadores, não só com ele especificamente”, minimizou Duílio.
Com a suspeita de lesão de Jorge Henrique na coxa direita, que será avaliado pelo departamento médico nesta sexta-feira, Romarinho surge como forte candidato a ser titular na semana que vem, no jogo decisivo de quarta-feira no Pacaembu. Liedson, que substituiu o camisa 23 na Argentina, é outra opção do técnico Tite.
Reportagem: Terra